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Empresários brasileiros estão menos otimistas que os europeus

 Luiz Guilherme Gerbelli

Do segundo para o terceiro trimestre, 71% dos executivos ficaram menos otimistas, releva pesquisa da FGV

O otimismo dos executivos brasileiros em relação ao futuro da economia chegou ao nível mais baixo desde o terceiro trimestre do ano passado, quando teve início a pesquisa Panorama Global de Negócios. Na escala de o a 100, o otimismo ficou em 54,7, abaixo do verificado no segundo trimestre (61,4).

O estudo foi conduzido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), Duke University e CFO Magazine. O levantamento consultou 1.212 diretores financeiros (CFOs) de todo mundo, sendo 246 da América Latina, e 90 brasileiros.

O resultado deixou o Brasil abaixo da maioria dos países da América Latina, da Europa e dos Estados Unidos. "Essa pesquisa costuma antecipar o que vem pela frente. Eu não ficaria surpreso se a performance nesse trimestre for pior do que a esperada a julgar pela queda acentuada do índice" afirma Antonio Gledson de Carvalho, professor da FGV e codiretor da pesquisa. O estudo também tem a participação do professor Klenio Barbosa. "A previsão do governo não é muito boa com relação a este trimestre. A queda do otimismo vem num momento em que as empresas começam a receber ordens de compra dos clientes e a produzir para o fim de ano. Me deixa apreensivo esse baixo resultado", diz Carvalho.

O aumento da desconfiança em relação ao futuro também fica evidente em outro indicador apurado pelo levantamento: 71% dos executivos estão menos otimistas do que estavam há três meses, enquanto apenas 8% se dizem mais otimistas.

Negócios.O menor grau de aposta na economia corrói a expectativa de resultado das empresas. Os CFOs apontaram um menor crescimento tanto dos lucros como das receitas. A estimativa de avanço no lucro recuou de 19,7% da última pesquisa para 14,4% e a previsão de aumento das receitas é de 7,8% ante 14,9%.

A maior incerteza em relação ao futuro das empresas fez crescer a disposição pela contratação de temporários. Segundo os executivos, o emprego temporário deve crescer 5,3% nos próximos 12 meses. Em junho, esse índice era de 2,1%, e em março, 1,8%. Nos levantamentos realizados no ano passado, havia uma tendência de queda dos temporários.

Há dois grandes motivos apontados pelas empresas d ira o atual aumento da contratação de temporários. Para 47% das companhias, a vantagem dos temporários é os salários mais baixos, e 27% justificam a necessidade desse grupo de profissionais por causa das incertezas econômicas. "Dizer que o temporário é mais barato também está relacionado com uma incerteza", afirma Carvalho.

Juros.O levantamento também mostra que os GFOs acreditam que o aperto monetário deve continuar até o fim do ano - na reunião de agosto, o Banco Central elevou a taxa básica de juros (Selic) em 0,50 ponto porcentual, para 9% ao ano.

De acordo com a pesquisa da FGV, 80% dos entrevistados esperam um aumento na taxa de juros até o fim do ano. E 69% apostam numa alta de, no mínimo, 1 ponto porcentual. Se essa magnitude for confirmada, 6% das empresas reduziriam o investimento de capital, e 17% diminuíram o emprego.

Fonte: O Estado de S. Paulo - 12/09/2013


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