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Dilma deve convocar governadores de 15 Estados

Em duas semanas a presidente Dilma Rousseff deve convocar governadores de 15 Estados para fechar o plano de segurança para a Copa do Mundo. Serão convidados a Brasília governadores dos 12 Estados que vão receber os jogos e três que vão acomodar delegações de atletas (Espírito Santo, Sergipe e Alagoas). O programa deve ser apresentado em março, quando vão começar as rodadas de discussões com a Fifa. No máximo no dia 20 de maio, todo o efetivo de segurança para a Copa deve estar a postos, segundo apurou o Valor PRO, serviço em tempo real do Valor.

Ao menos cem mil homens farão a segurança da Copa, disse Andrei Rodrigues, secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, que coordena a comitiva federal em visita às 15 capitais envolvidas. O efetivo de segurança para a Copa contará com policiais federais e rodoviários federais, forças armadas, policiais militares e civis e até equipes médicas que acompanharão os comboios. O número é o dobro do efetivo utilizado durante a Copa das Confederações, ano passado, e indica a preocupação governamental com o evento.

Segundo Rodrigues, a atenção recai sobre 15 temas, dentre os quais o risco das manifestações de rua e de atentados terroristas são destacados.

Para um interlocutor do governo do Rio, o efetivo calculado pelo governo federal é subestimado. A Secretaria de Segurança do Rio deve trabalhar com o total de seus 47 mil homens na segurança da Copa, entre policiais militares, civis e bombeiros.

"A secretaria trabalha com o pior cenário possível", diz uma fonte. Para conter protestos e reforçar o policiamento na capital e outras regiões, como Teresópolis, onde a seleção brasileira fará concentração, o governo do Rio demanda o apoio da Força Nacional de Segurança. O secretário Rodrigues afirmou que a Força Nacional está à disposição dos Estados.

Só o Rio Grande do Sul terá um efetivo de, ao menos, 5 mil policiais militares destacados para o evento, disse o secretário Airton Michels. Em 2012, quando começou a elaborar o plano da Copa, o Estado planejava destacar 3,5 mil oficiais para a Copa. O número foi revisto após os protestos de junho.

Há duas semanas uma comitiva federal iniciou uma peregrinação pelas 12 cidades que vão receber os jogos e pelas outras três que vão receber as delegações (Vitória, Aracaju e Maceió). O tour pelas capitais prossegue esta semana, com a visita às últimas seis cidades.

O objetivo dos encontros é reunir as demandas de segurança dos governadores e prefeitos e levá-las à presidente Dilma.

A comitiva do governo é formada por integrantes dos ministérios de Defesa, Esportes e Justiça e da secretaria da Casa Civil, além de representantes do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, que coordena a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Também participam das reuniões integrantes da Polícia Federal, do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas e das secretarias de segurança pública dos Estados. Os organizadores do torneio são representados pelo Comitê Organizador Local da Fifa (COL).

Seguindo determinação da presidente Dilma, que quer uma atuação "padrão" do poder público para lidar com as manifestações, cada Estado terá um Comitê Executivo de Segurança Integrada Regional (Cesir) com três integrantes: um representante do Ministério da Justiça (o Superintendente da Polícia Federal no Estado), um do Ministério da Defesa (militar de alta patente, coordenador de Defesa da área) e o secretário de segurança pública. O comitê fará reuniões semanais até a Copa.

Os policiais civis e militares farão hora extra para garantir a segurança no Rio Grande do Norte. O Estado também estuda pedir reforço da Força Nacional para suprir o efetivo necessário, disse o secretário Aldair da Rocha.

Há precedentes para protestos em Copas do Mundo. Em 2010, a África do Sul viveu situação semelhante. Um ano antes, o maior sindicato do país, que inclui trabalhadores da construção civil, começou uma greve por reajuste salarial que parou 70 mil trabalhadores e afetou as obras dos estádios; às vésperas do Mundial, outra greve, desta vez de funcionários do setor de transportes, que chegou a prejudicar as importações de alguns equipamentos que seriam usados na Copa.

A África do Sul também foi palco de protestos. Nos três primeiros meses de 2010, 54 grandes manifestações tomaram as ruas violentamente, segundo reportagem da Reuters. De acordo com a CNN, o governo local investiu US$ 70 milhões para colocar 31 mil homens nas ruas.

As preocupações com segurança variam a cada Copa. Na Alemanha, em 2006, o foco eram as violentas torcidas europeias. Quatro anos depois, a África do Sul enfrentou questionamentos sobre a capacidade de suas forças de segurança atuarem em eventos de grande porte.

Protestos não são exclusividade das Copas. Iniciada na última sexta-feira, a Olimpíada de inverno de Socchi começou sob protestos contra a lei anti-gay do governo russo.

Fonte: Valor Online -  10/02/2014

 


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