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CSN e Vale põem Ibovespa para baixo

 O Ibovespa voltou do feriado de Carnaval em queda, absorvendo notícias negativas vindas da China, o balanço da CSN e a tensão na Ucrânia. Como pano de fundo, segue o mau humor em relação à condução da política econômica nacional. O índice fechou em baixa de 1,07%, para 46.589 pontos, pressionado sobretudo por Vale e CSN, que negociaram 10% dos R$ 3,980 bilhões da bolsa. O volume foi fraco, já que muitos investidores ainda não retornaram do feriado.

As ações ON da mineradora caíram 3,48%, para R$ 31,85, e as PNA recuaram 3,36%, para R$ 28,11. Segundo analistas, o papel foi afetado por notícia vinda da China. O governo chinês manteve sua meta de crescimento de 7,5% da economia para este ano. Mas um porta-voz informou que será tolerada uma taxa de expansão menor. "O preço do minério vem caindo no mundo, o que prejudica as ações da Vale e também da CSN", comentou o economista-chefe da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira.

CSN, depois ter caído 6,91% na sexta-feira, ontem recuou mais 3,72%, para R$ 9,56. Na semana passada, a companhia apresentou seu balanço do quarto trimestre de 2013, no qual demonstrou prejuízo líquido de R$ 487,1 milhões, considerando a parcela atribuível aos controladores. No mesmo período do ano anterior, o resultado havia ficado positivo em R$ 316,1 milhões. Em relatório de ontem, o BTG Pactual classificou o resultado como desapontador, e disse que um ganho não recorrente de R$ 317 milhões mascarou resultados ruins.

As tensões na Ucrânia ajudaram a segurar o Ibovespa. Segundo Bandeira, a ameaça de invasão da região da Crimeia pela Rússia, que deixou os mercados voláteis na segunda-feira e na terça-feira, também provoca ajustes no Brasil. Ele lembra que, apesar de as bolsas dos Estados Unidos terem recuperado a perda de segunda-feira, o mesmo não ocorreu na Europa e nem com os recibos de ações brasileiras (ADRs) em Nova York. O conflito, afirma, também traz tensões para os mercados de commodities mundiais e para os emergentes, o que afeta diretamente o Brasil.

Como pano de fundo, segue o mau humor do mercado em relação à macroeconomia brasileira. O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, diz que faltam sinalizações ou indicadores positivos que mudem o clima de desânimo na bolsa. Ele comenta que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, de 2,3% no ano passado, ficou em linha com suas projeções, mas que o resultado fiscal divulgado na sexta-feira passada trouxe novamente mau humor.

E as projeções para o crescimento da economia este ano, um dos motores mais importantes de aumento de lucros das empresas também não ajudam muito, diz Gonçalves. Ontem, o boletim Focus, do Banco Central, que apura estimativas de cerca de cem instituições, mostrou que a mediana das expectativas para o PIB subiu, mas a projeção segue bem abaixo do desempenho de 2013: passou de 1,67% para 1,70%.

Em Wall Street, o Dow Jones cedeu 0,22%, Nasdaq avançou 0,14% e S&P 500 encerrou estável, após fechar em nível recorde de alta na terça-feira. No mercado de Treasuries, o juro da T-note de 10 anos caiu para 2,687%, enquanto o juro do T-bond de 30 anos desceu para 3,631%.

Dados piores divulgados nos EUA mostram que a recuperação econômica do país ainda não está consistente, o que favoreceu a busca por ativos seguros. O setor privado dos Estados Unidos criou 139 mil postos de trabalho em fevereiro, segundo levantamento da ADP. O resultado veio bem abaixo da expectativa dos analistas

Em Frankfurt, o DAX cedeu 0,5% e fechou aos 9.52,02 pontos. O CAC-40, de Paris, teve queda de 0,1%, para 4.391,25 pontos. Em Londres, o FTSE 100 cedeu 0,7%.

Por Valor Online – 06.03.2014


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