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Viajar para comprar iPhone nos EUA pode ser mais barato que adquirir no Brasil

Diferença no preço na compra de dois aparelhos paga passagem de ida e volta aos Estados Unidos

ORLANDO, FL – Os produtos da Apple estão na lista dos mais desejados pelos brasileiros fascinados por tecnologia. Contudo, a alta carga tributária - que tributa pesadamente produtos eletrônicos e importados - torna salgado para o bolso a compra dessas novidades tecnológicas quando chegam no mercado nacional.

O último modelo do iPhone 5S de 16GB é vendido no Brasil por R$ 2.799,00. Esse mesmo produto desbloqueada pode ser adquirido na Apple nos Estados Unidos por US$ 692 (equivalente a R$ 1.563,00 - com cotação do dólar do Banco Central da última sexta-feira (28), de R$ 2,26) já contabilizada a taxa de 6,5% cobrada sobre a aquisição para uma compra realizada, por exemplo, em Orlando, na Flórida.

A economia ao comprar nos Estados Unidos soma R$ 1.230,00 se comparada à aquisição no Brasil. De acordo com uma pesquisa de preços em sites de busca de passagens aéreas, o trecho de São Paulo até Orlando custa, em média R$ 2.000 em períodos de baixa temporada – entre fim de outubro e novembro. Desta forma, a economia ao viajar a passeio com a família e aproveitar para comprar dois aparelhos celulares pagaria uma passagem de ida e volta aos Estados Unidos.

Vale considerar, no entanto, que para a economia ser efetivada, o valor das compras deve ser dividida na cota de pelo menos duas pessoas. De acordo com o que determina a Receita Federal, o turista tem o direito de retornar ao país de origem com um aparelho celular, assim como um relógio e uma máquina fotográfica, desde que usados durante a viagem, sem compor a cota de isenção de imposto de importação, que é de US$ 500,00.

Para um segundo aparelho, é exigida a declaração de saída, que incide a cobrança de 50% sobre o que excede a cota de isenção. O pagamento dos impostos de importação eliminaria a possibilidade de custear a passagem de ida e volta aos Estados Unidos, mas ainda assim significaria economia ao bolso do brasileiro que não abre mão da tecnologia. "Mesmo que a cota seja ultrapassada, objeto de uma passagem pela Receita Federal, ainda assim o consumidor estaria ganhando dinheiro", afirma o educador financeiro, Reinaldo Domingues, presidente da Dsop Educação Financeira.

Além disso, a economia é considerada a despeito da cotação do dólar instável e com a recente medida do governo de igualar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para as compras e saques no exterior com cartão pré-pago em 6,38% - mesmo valor já cobrado nas operações com o cartão de crédito. "O motivo para isso é a tributação absurdamente cara no Brasil. O custo-brasil e a dificuldade para escoar a mercadoria encarecem o valor para o consumidor final", afirma o professor e pesquisador da FG-EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, Wesley Mendes.

O que encarece no Brasil?

Além da oferta e demanda - o brasileiro realmente quer e compra aparelhos da Apple mesmo sendo caro - existe uma séria de encargos tributários diretos e indiretos que se somados pode custar ao bolso do consumidor 200% do valor dos produtos.

Dentro os impostos diretos cobrados sobre o Iphone, Reinaldo Domingues pontua o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de 18%, o PIS (Programa de Integração Social) de 1,65%; o Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) de 7,6% e o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de 15%. Há incidência ainda do Imposto de Importação de 16%.

Além disso existem os impostos indiretos, como FGTS, Imposto de Renda, INSS, ISS, dentre outros, que não se incluem direto no preço do produto, mas influenciam no custo para a comercialização desses produtos.

O educador complementa ainda que outro fator que encarece o produto para a importação é que a mercadoria precisa ser pago com antecedência. "Para manter o capital de giro, a empresa se submete a pagar juros de empréstimos, o que também encarece o produto na ponta do consumidor", finaliza.

Fonte: InfoMoney – 31.03.2014


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