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Reajuste do Bolsa Família garante que extremamente pobres vivam com mais de US$ 1,25 por dia

O reajuste de 10% nos limites de renda que demarcam a pobreza e a extrema pobreza, medida anunciada na semana passada, teve como base o indicador que a Organização das Nações Unidas (ONU) usa para os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio: US$ 1,25 ao dia, por cidadão. O valor foi atualizado pela paridade do poder de compra. "Este é um patamar mínimo que o brasileiro tem direito. Nós não aceitamos que ninguém mais viva abaixo desse valor", afirmou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, no programa Bom Dia Ministro.

Os beneficiários do Bolsa Família poderão sacar o benefício com os novos valores a partir do mês de junho, obedecendo ao calendário de pagamento, realizado sempre nos últimos 10 dias úteis do mês.

A linha da extrema pobreza do país passou de R$ 70 para R$ 77. O benefício variável pago por gestante, nutriz, criança ou adolescente até 15 anos de idade sobe de R$ 32 para R$ 35, até o limite de R$ 175 mensais por família. Já o benefício variável vinculado ao adolescente até 17 anos passa de R$ 38 para R$ 42 mensais, até o limite de R$ 84 mensais por família. "O Bolsa Família é uma complementação para a renda da família e ajuda na alimentação das crianças, no material escolar e em roupas", reforçou a ministra.

Tereza Campello destacou que seis medidas aumentaram o valor do benefício do Bolsa Família no governo da presidenta Dilma Rousseff. "Logo no início do governo, tivemos um reajuste de 45% para as famílias que tinham crianças. Também aumentamos a quantidade de três para cinco filhos que poderiam receber o benefício. Além disso, criamos a linha de pobreza extrema e completamos o benefício das famílias extremamente pobres com crianças para que elas não recebessem menos de R$ 70 por pessoa", disse ela, lembrando ainda que, posteriormente, a complementação do benefício foi ampliado para as famílias com crianças entre 7 e 15 anos e, depois, para todo os beneficiários do programa.

Questionada se o reajuste não teria foco político em ano eleitoral, a ministra rechaçou: "Se tem um programa que fica claro que não tem viés eleitoral é o Programa Bolsa Família. Foi criado em 2003, que não foi um ano eleitoral e, em três anos e meio do governo da presidenta Dilma, tivemos seis reajustes. O que não podemos pensar é que devemos prejudicar a população pobre porque é ano eleitoral. Nós vamos continuar com o trabalho que estamos fazendo há 11 anos".

Campello respondeu também perguntas de jornalistas de todo o país sobre mitos que rondam o Bolsa Família desde que o programa foi criado, como é o caso de que o benefício geraria preguiça na população. "As pessoas acham que quem está no Bolsa Família não trabalha. A maioria não trabalha porque tem menos de 18 anos e está na escola, que é onde a gente quer que eles estejam. Já os adultos, 75% deles trabalham sim", observou.

A ministra mostrou ainda que o governo federal também está investindo na qualificação profissional da população mais pobre. "A nossa aposta é levar qualificação profissional para quem mais precisa. No Pronatec Brasil Sem Miséria, por exemplo, o compromisso da presidenta Dilma era qualificar 1 milhão de pessoas de baixa renda. Em março, comemoramos 1 milhão de matrículas realizadas por essa população, que, além da baixa renda, tem baixa escolaridade. Isso mostra também que a população não é preguiçosa e que quer melhorar de vida."

Ela lembrou o impacto econômico positivo provocado pelo programa, pois "cada R$ 1 aplicado no Bolsa Família retorna R$ 1,78 para o Produto Interno Bruto (PIB), para a economia do país". Outro grande benefício do programa, segundo Campello, é que hoje as crianças não estão mais morrendo desnutridas e estão na escola. "Esse é um ganho para o país no médio prazo que não tem preço. Não teremos daqui a 10 anos grande parte da população adulta com baixa escolaridade ou analfabeta. Este país será outro daqui a 10 anos", afirmou. O Bolsa Família complementa a renda de 14,1 milhões de famílias em todo o país. Com o programa, 36 milhões de brasileiros se mantêm acima da linha de pobreza.

Por A Tribuna – MS - Ascom/MDS -  12/05/2014


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