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Queda da produção industrial leva ao fechamento de postos de trabalho

Ocupação de mão de obra nas fábricas recuou 0,3% em abril em relação a março e 2,2% sobre o mesmo mês do ano passado

Antonio Temóteo

A queda da produção industrial em abril foi acompanhada pelo fechamento de postos de trabalho. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o total de pessoas ocupadas naquele mês diminuiu 0,3% em relação a março. No acumulado do ano, o número de assalariados no setor despencou 2% e nos últimos 12 meses o indicador apontou retração de 1,5%. Para analistas, o fechamento de vagas continuará a ocorrer enquanto o mercado segurar os investimentos e a atividade econômica permanecer fraca.

O analista da pesquisa Rodrigo Lobo explicou que na comparação entre abril de 2014 e o mesmo período do ano passado a redução do emprego industrial chegou a 2,2%. É 31ª taxa negativa consecutiva registrada. Ele destacou que entre os 18 segmentos pesquisados, em 13 houve redução no número de trabalhadores. Os piores resultados são dos setores de produtos de metal (-7,3%), de calçados e couro (-8,5%), de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-7,0%), de meios de transporte (-3,5%), de refino de petróleo e produção de álcool (-10,4%), e de produtos têxteis (-5,1%).

Lobo ainda comentou que o recuo no emprego industrial é um reflexo da queda na produção. Ele relembrou que com exceção das ligeiras altas em fevereiro e março, o fechamento de postos de trabalho no setor ocorre desde maio de 2013. “Por outro lado, quem permanece ocupado tem recebido melhores salários porque a folha de pagamento real cresceu 0,7% em abril e no acumulado do ano 1,8%”, completou.

Na avaliação do economista-chefe da Opus Investimento, José Márcio Camargo, a queda no número de trabalhadores assalariados no setor industrial era esperada pelo mercado porque a produção diminuiu. Segundo ele, o emprego cai menos que o ritmo de atividade do setor porque os custos de demissão e contratação são altos no país. Além disso, Camargo afirmou que esse cenário deve continuar nos próximos meses. “Se o governo não mudar a política econômica, o país continuará com baixo crescimento. Outro problema são os benefícios concedidos apenas para alguns segmentos. O Executivo precisa criar ações para todo o setor”, completou.

Perspectiva ruim para o resto do ano

A geração de vagas deve continuar fraca nos próximos meses, diante da percepção de que o cenário econômico está menos favorável e de que 2015 será um ano de ajuste. Ontem, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou 4,5% em maio ante abril – a queda mais intensa desde julho do ano passado. Por outro lado, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avançou 0,8% no período. “A deterioração das expectativas está muito forte”, afirmou o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV. Para ele, os resultados indicam uma possível redução na ocupação e, consequentemente, elevação na taxa de desemprego.

Fonte:Estado de Minas -  12/06/2014

 


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