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Brics terá banco e fundo

Anton Siluanov:  aporte inicial de cada membro será de US$ 10 bilhões

As potências emergentes do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) vão criar seu próprio banco de desenvolvimento e fundo de divisas, com funções semelhantes às de outras instituições internacionais, anunciou, ontem, o ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov. A criação dos órgãos aparece em primeiro lugar na agenda da cúpula que o grupo realizará em 15 e 16 de julho, em Fortaleza e Brasília.

O banco, que terá sede em Xangai (China) ou Nova Délhi (Índia), receberá aporte inicial de US$ 50 bilhões, e sua capacidade de empréstimo poderá chegar aos US$ 100 bilhões, anunciou o ministro russo das Finanças, Anton Siluanov.

Desde o ano passado, os países do Brics anunciaram a intenção de criar as instituições alternativas ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), nos quais se consideram pouco representados.

De acordo com uma fonte graduada do Ministério da Fazenda brasileiro, o capital inicial do banco será dividido igualmente entre os cinco países membros. Vinte por cento dos US$ 10 bilhões  de cada um deverão ser pagos à vista. Os 80% restantes se referem às garantias e poderão ser depositados em sete anos. A disponibilidade dessa garantia dependerá da entrada em vigor do banco, que só ocorrerá após que o legislativo dos cinco países-membros ratificar o acordo. Depois disso, o prazo é de seis meses para o primeiro aporte.

A criação dessas duas instituições similares às criadas com os acordos de Bretton Woods, e com sede em Washington (Banco Mundial e FMI), obedece à vontade dos países emergentes de ganhar mais autonomia em relação às potências ocidentais.

O mini-FMI, fundo de divisas planejado pelos Brics, deve contar com um colchão de proteção de US$ 100 bilhões contra as flutuações dos mercados: US$ 41 bilhões concedidos pela China; US$ 18 bilhões, por Índia, Brasil e Rússia, cada um; e US$ 5 bilhões, pela África do Sul.

O economista do banco de investimento Renaissance Capital Charles Robertson acredita que, caso se concretize, o fundo mudará o panorama nos países emergentes. A África do Sul e a Índia teriam acesso a enormes reservas de divisas, o que as permitiria resistir e enfrentar uma crise em seus mercados. Para ele, um banco de desenvolvimento não é tão interessante, já que existem outros semelhantes.

Detalhes

O encontro dos ministros na véspera da cúpula deverá fechar os últimos detalhes para a constituição do banco. Durante o evento serão assinados quatro atos em Fortaleza. No dia 16, em Brasília, haverá uma reunião dos países do Brics com os presidentes da América do Sul.

O governo brasileiro não se candidatou a sede do novo banco, mas está trabalhando para designar o primeiro presidente da instituição. Depois, haverá rodízio a cada cinco anos.

O conselho de administração da entidade será responsável pela liberação das linhas de crédito. Principalmente para projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável em países emergentes. Inicialmente, os empréstimos serão destinados a governos, mas a ideia é contemplar também a iniciativa privada, que muitas vezes é mais eficiente na aplicação de recursos.

Comércio  bilateral

A Rússia quer aumentar a corrente de comércio com o Brasil. Uma semana antes da visita do presidente, Vladimir Putin, ao país para a reunião de cúpula do Brics, uma delegação do Parlamento russo foi recebida na Câmara dos Deputados e defendeu a ampliação da relação comercial entre os dois países para US$ 10 bilhões em 2013, chegou a US$ 5,650 bilhões, segundo dados do Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior (MDIC). Segundo o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT/SP), durante o encontro foi tratada a importância da relação bilateral e da parceria estratégica entre os dois países.

Por Correio Braziliense / Gestão Sindical - 10/07/2014

 


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