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Investir na reciclagem dá mais retorno à empresa

 "DivulgaçãoSoares: "Ponto número um é possibilidade de desenvolvimento profissional"

O desafio dos gestores de pessoas das empresas não se restringe à falta de profissionais qualificados. Até os mais qualificados, com diploma das melhores instituições de ensino, estão sendo obrigados a permanentes processos de reciclagem para atender às demandas da economia. Há muito investimento pessoal e empresarial no aprendizado de competências que vão além das ferramentas operacionais. O Brasil só acompanha um fenômeno que é mundial. Contratar no mercado profissionais já prontos atende a necessidades de urgência, mas custa mais caro e nem sempre corresponde às expectativas por causa da cultura de cada companhia.

"Contratar profissionais já prontos ainda é a solução mais comum, mas a falta de pessoal qualificado pode inflacionar demais o mercado. Os cursos patrocinados pelas empresas, que antes eram considerados como benefício para o profissional, agora estão vinculados a um retorno para os negócios. Mudou a visão de benefício para investimento", diz Juliano Ballarotti, diretor da Asap Recruiters.

"Treinamento é uma necessidade para fazer o negócio crescer, mas só formar profissionais focados na estratégia do negócios não basta. É preciso também desenvolver projetos e desafios para engajá-los e retê-los", afirma Cláudio Garcia, presidente da LHH/DBM, uma consultoria global em mobilidade de talentos. "O ponto número um de retenção de profissionais pelas empresas é a possibilidade de desenvolvimento profissional. Desafios e remuneração aparecem depois", diz Rodrigo Soares, diretor comercial do Hay Group.

As áreas mais carentes de profissionais qualificados são as técnicas. Engenharia da produção, por exemplo, se tornou um problema nacional. Nos anos 80, por causa da crise, muita gente migrou da engenharia para trabalhar em consultoria ou se tornar executivo. Falta gente capacitada em quantidade suficiente também para atender o crescimento no setor de Tecnologia da Informação. Houve defasagem ainda na formação de técnicos para o setor industrial. Há também carência de competências provocada pela mudança do mercado com as necessidades de consumo e sofisticação da economia. Agronegócios e serviço público são setores que cada vez mais ocupam vagas nos cursos educação corporativa.

"Não precisamos só de mão de obra, mas de cérebros de obra. É preciso desenvolver as pessoas que estão nas empresas e adaptar as políticas de RH aos novos desafios. Muitas empresas brasileiras não estão conquistando negócios em outros países porque não têm gente capacitada e outras perdem mercado porque não souberam se adaptar. A gente está pagando um preço pela falta de qualificação", afirma Anderson SantAnna, coordenador do Núcleo de Desenvolvimento e Liderança de Pessoas da Fundação Dom Cabral.

Um estudo do Hay Group aponta que cerca de 65% das empresas brasileiras têm programas de formação e capacitação. Estima-se que 10% tenham universidade corporativa. O Itaú Unibanco, que tinha para o biênio 2013-2014 previsão de investimento de R$ 240 milhões para a capacitação e desenvolvimento de seus colaboradores, criou a Escola Itaú de Negócios - uma espécie de guarda-chuva de vários cursos e formas de ensino corporativo. A instituição tem parceria com Fundação Dom Cabral, que ministra curso do programa de gestão de negócios e pessoas para superintendentes, já organizou um MBA específico para o pessoal do banco personalité, desenvolve programas com a Fundação Getulio Vargas (FGV) e manda todo ano pelo menos dez executivos para aperfeiçoamento no Insead e na Universidade de Stanford, considerada a melhor escola de negócios dos Estados Unidos.

No ano passado, a Escola de Negócios Itaú engajou nada menos de 57,7 mil colaboradores em treinamentos, desenvolveu 3 mil líderes e atraiu 1 milhão de inscrições em programas de qualificação a distância. Os programas de graduação e pós-graduação tiveram investimento de R$ 12 milhões. "O desafio é identificar os treinamentos que vão trazer impacto para os executivos e o banco", diz Sérgio Fajerman, diretor da área pessoas.

Fonte:  Valor Online / Gestão Sindical - 28/07/2014


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