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Aumenta o tempo gasto para achar um novo emprego

 "DivulgaçãoPara Rafael Souto, da Produtive, o fato de as multinacionais estarem enxugando suas estruturas no país também atrapalha a recolocação de executivos

O tempo médio de recolocação dos executivos aumentou nos cinco primeiros meses deste ano. Se antes eles levavam, em média, quatro meses para encontrar um novo trabalho, esse tempo subiu para seis. "São sinais da desaceleração da economia", diz Rafael Souto, CEO da Produtive, empresa de "outplacement" e planejamento de carreira.

As demissões que levaram esses profissionais a procurar um novo trabalho no ano passado, no geral, foram causadas por reestruturações de empresas com o intuito de reduzir custos. "Elas não ocorreram por questões ligadas à performance como vinha acontecendo antes", explica o headhunter.

As recolocações realizadas este ano estão acontecendo, principalmente, na área financeira. "As vagas nesse segmento são para atuar na coordenação de custos e planejamento." A área de marketing e vendas das companhias, que estava com poucos postos disponíveis para executivos no ano passado, também está contratando. "Na época das vacas gordas as companhias vendem de qualquer jeito e o esforço é menor. Mas no momento em que a economia esfria é preciso um esforço maior para vender", ressalta. Esse cenário abre espaço para a entrada de profissionais mais qualificados.

Outro fator que está emperrando a recolocação dos executivos é a nova postura das multinacionais em relação ao país. Segundo o consultor, elas recalibraram as suas expectativas em relação ao Brasil e estão optando por requalificar as equipes ao invés de contratar gente nova. A movimentação de executivos nessas empresas, este ano, foi causada apenas por substituições e não pela abertura de novas vagas criadas em razão da expansão dos negócios.

O profissional mais cobiçado atualmente, segundo Souto, é aquele que sabe lidar com crises. "A expectativa é que as companhias atravessem um período bastante turbulento em 2015. Desse modo, elas buscam pessoas que tenham a capacidade de virar o jogo."

Ele afirma, porém, que a estratégia por trás do discurso das organizações está muito mais voltada para demitir do que para contratar. O fato de o pico dos investimentos das empresas ter passado está fazendo as companhias repensarem suas estruturas. "Elas acabaram ficando muito inchadas e agora precisam se reajustar". A cautela em relação ao que está por vir, segundo o especialista, não está relacionada diretamente com a eleição, mas com o enfraquecimento da economia e o medo de uma futura crise.

Para o mercado de "outplacement", que reúne empresas que atuam na recolocação de executivos, esse é um momento de muito trabalho por conta do alto volume de desligamentos nas organizações. O problema, segundo Souto, é que também se trata de um período em que está mais difícil encontrar trabalho para os esses executivos.

O tempo mais longo de espera por uma nova oportunidade está deixando os profissionais desempregados ansiosos, especialmente os que não fizeram alguma reserva financeira. "Apenas 30% dos nossos assessorados tinham economias no momento da demissão, enquanto 20% estavam com dívidas."

Em relação à remuneração, segundo Souto, existe uma tendência de queda em praticamente todos os segmentos, que deve se confirmar no próximo ano. Uma das poucas áreas onde não houve redução no salário foi na de recursos humanos. A explicação é que para promover as reestruturações de organograma, as companhias precisam continuar contratando, o que garante mais trabalho para o departamento de RH.

Fonte: Valor Online / Gestão Sindical -  06/08/2014


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