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Fusões e aquisições ficaram mais concentradas neste ano

Pedro Garcia

Boletim divulgado ontem pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capital (Anbima) apontou que o valor negociado nas dez maiores fusões e aquisições do primeiro semestre deste ano foi 39,5% maior que o valor registrado no mesmo período em 2013. Enquanto no ano passado as dez maiores transações somaram R$ 29,8 bilhões, em 2014 as operações atingiram a cifra de R$ 46,1 bilhões. Essas negociações representaram 78,6% do valor total (R$ 58,6 bilhões) das operações de fusão e aquisição deste ano.

Somente as três maiores negociações de 2014, que totalizaram R$ 30,3 bilhões, já batem as dez maiores do ano passado. O destaque ficou para a fusão da América Latina Logística (ALL) com a Rumo Logística Operadora Multimodal - braço da Cosan na área de logística -, cuja operação custou R$ R$ 13,5 bilhões.

A segunda maior transação foi a aquisição da FB Participações - controladora da JBS Carnes, e que tinha como acionistas a família Bertin - pela J&F Investimentos, da família Batista, que tem a maior parte das ações da JBS. Em seguida, está a fusão do Itaú Unibanco com a instituição financeira chilena Corp Group.

Apesar do aumento dos valores transacionado, o primeiro semestre deste ano apresentou queda no número de operações realizadas. Enquanto no ano passado foram feitas 76 fusões e aquisições, em 2014 foram realizadas 44 operações do tipo. Este foi o segundo menor valor da série da Anbima, para o período de janeiro a junho, desde 2009.

Para o coordenador do subcomitê de fusões e aquisições da Anbima, Ubiratan Machado, as fusões e aquisições de grandes empresas brasileiras foram a forma encontrada pelas companhias estrangeiras de entrarem no país. "Por meio dessas operações, as empresas conseguem se estabelecer no País, sem contrair grandes riscos", afirmou. Segundo o balanço da associação, foram 20 operações em que empresas brasileiras foram compradas por estrangeiras, transações que movimentaram R$ 20,3 bilhões.

Setores

A liderança do volume de recursos movimentados em fusões e aquisições nos primeiros seis meses deste ano ficou com o setor de transporte e logística, que representou 23,3% dos R$ 58,6 bilhões transacionados. A área de alimentos e bebidas ficou na segunda colocação, com 19,4% de participação. Em relação ao número de operações, a liderança ficou com o setor de TI/telecom, que representou 13,5% das 44 fusões e aquisições. Em seguida aparece o setor de agronegócio, com 11,4%.

Machado avaliou que o baixo número de operações realizadas no primeiro semestre de 2014 foi resultado do ano eleitoral, que afetou principalmente as empresas de médio porte, mas que o mercado deve voltar a aquecer depois que o pleito tiver sido realizado. "O mercado não gosta de incertezas. Quando o ambiente e a clareza estiverem estabelecidos, as transações voltarão a acontecer", analisou. Ele estima que a melhora deva ocorrer ainda no final deste ano.

Segundo o coordenador da Anbima, os setores de TI/telecom e alimento devem continuar em alta quando as operações reaquecerem, e o setor de educação deve apresentar recuperação.

Balanço

O boletim da Anbima aponta também que o valor médio das operações foi R$ 1,4 bilhão e que os fundos de private equity estiveram presentes em 13 transações (29,5% do total), que movimentaram R$ 10,7 bilhões, sendo R$ 9,5 bilhões em investimento direto dos fundos. Ainda de acordo com o balanço, 56,4% dos pagamentos foram feitos com ações.

"À medida que o mercado crescer, esse número [de transações com ações] ainda deve aumentar. Conforme as bolsas vão tendo mais liquidez, as empresas sentem mais segurança em 'vender' por meio de ações", afirmou Machado. O boletim mostra que aquisições entre empresas brasileiras lideraram as operações, somando 18 transações, que movimentaram R$ 31,7 bilhões.

Fonte:  DCI-SP / Gestão Sindical - 07/08/2014  


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