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Cai oferta de crédito para empresas menores

Pedro Garcia

A carteira de crédito das micro, pequenas e médias empresas nos três maiores bancos privados do país diminuiu 1,66% nos últimos 12 meses, passando de R$ 230,1 bilhões, em junho de 2013, para R$ 226,3 bilhões em junho deste ano. Na contramão das firmas menores, o montante das grandes empresas saltou de R$ 415,2 bilhões para R$ 466 bilhões no mesmo período. Os dados foram retirados dos balanços trimestral divulgados pelo Bradesco, Itaú e Santander em agosto.

A instituição financeira que apresentou a queda mais expressiva foi o Santander, com redução de 12,10% no montante disponibilizado para médias e pequenas empresas (o banco não contabilizou as microempresas no balanço). De junho de 2013 para junho de 2014, o volume de crédito caiu de R$ 35,5 bilhões para R$ 31,2 bilhões. O Itaú aparece em seguida, com queda de 4,10%, passando de R$ 86,4 bilhões para R$ 82,8 bilhões no período.

O Bradesco, por sua vez, apresentou aumento no volume. Em junho de 2013, o banco disponibilizou R$ 108,1 bilhões de crédito para as empresas menores, e em junho deste ano, o montante subiu pra R$ 112,1 bilhões - aumento de 3,70%.

No caso das grandes empresas, o crescimento foi alavancado pelo Itaú, cujo crédito passou de R$ 170,9 bilhões para R$ 195,7 bilhões nos últimos 12 meses. Já o Santander apresentou crescimento de 12,50% no período - passou de R$ 73,1 bilhões para R$ 82,3 bilhões - e o Bradesco 9,90%, saltando de R$ 171,1 bilhões para R$ 187,9 bilhões.

Para o professor de finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA), Rodolfo Leandro de Olivo, a redução da concessão de crédito para as micro, pequenas e médias empresas aconteceu porque os bancos estão cortando os riscos. "Os bancos estão evitando fazer empréstimos para as empresas menores, pois é onde há maior risco. Além disso, pelo momento econômico, as empresas não estão investindo, de forma que também há uma diminuição na demanda por crédito", afirmou o especialista.

Segundo o coordenador do curso de ciências contábeis da Faculdade Santa Marcelina, Reginaldo Gonçalves, a pequena empresa não tem poder de barganha com o banco e, em virtude disso, tem mais dificuldade de encontrar crédito e fomentar o negócio. "Algumas até têm potencial para tomar crédito, mas não têm garantia para fazer o pagamento. Isso faz com que os bancos cobrem juros maiores, em virtude dos riscos",observou.

Na avaliação de Olivo, a baixa oferta de crédito deve continuar pelo menos até depois da eleição. "Pelos próximos seis meses a tendência é continuar em queda ou, no mínimo estabilizar. Mesmo se o PIB começar a crescer, vai demorar um tempo para os bancos abandonarem essa política de redução de riscos e as empresas começarem a investir. Com uma estabilização, demora de seis a nove meses para o aquecimento do setor", analisou.

O especialista acredita que, independentemente de quem assumir o Planalto após a eleição - situação ou oposição - a tendência é que o governo apresente medidas mais agressivas para aquecer a economia e o cenário de crédito se reverta. Já Gonçalves, prevê mudanças já para as festas de fim de ano, quando o comércio deve aumentar as vendas.

Nordeste

O Banco do Nordeste (BNB) superou, no último mês, a marca de R$ 1 bilhão contratados com micro e pequenas empresas com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). O valor é 17% maior que o período de janeiro a julho do ano passado. No total, foram mais de 11 mil operações nos sete primeiros meses de 2014. A instituição estima ainda conceder, até o final do ano, crédito de R$ 1,5 bilhão para micro e pequenas empresas, por meio do FNE.

Fonte:  DCI /SP – Gestão Sindical - 11/08/2014

 

 


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