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Petrobras eleva produção e ações têm alta expressiva

Barbassa, diretor Financeiro, disse que ainda não há data definida para convergência dos preços dos combustíveis

As ações da Petrobras finalmente reagiram ao que parece ser a retomada do crescimento da produção e subiram ontem 4,29% (PN) e 3,47% (ON). A estatal informou que produziu 2,103 milhões de barris por dia até sexta-feira, e a notícia foi bem recebida pelo mercado. Mas nem tudo será fácil. A companhia continua pressionada pela defasagem dos preços dos combustíveis no mercado interno, em relação aos valores internacionais, e ainda busca novos reajustes para equilibrar suas contas.

O diretor Financeiro da companhia, Almir Barbassa, admitiu ontem que ainda não há data para uma convergência dos preços dos combustíveis, que segundo ele é discutida em todas as reuniões do conselho de administração. "Temos trabalhado ao longo dos últimos trimestres, apresentando evoluções e múltiplos, (como câmbio, preço do petróleo e demanda interna), mas data nós não temos", disse Barbassa.

Em carta enviada ao mercado na sexta-feira, a presidente da petroleira, Graça Foster, admitiu que o tripé composto pelo aumento de produção, pela redução de custos e pelos reajustes dos preços dos derivados é necessário para "tornar factível o atendimento dos indicadores financeiros, endividamento líquido/Ebitda e alavancagem".

A Petrobras trabalha com uma meta de relação de dívida líquida e Ebitda de até 2,5 vezes e de uma relação entre dívida e capitalização de, no máximo, 35% até o fim de 2015. Atualmente esses indicadores estão em 3,9 vezes e 40%. De acordo com dados do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), a defasagem entre o preço da gasolina vendida no Brasil e os preços internacionais é de 9,6%. No diesel a diferença é de 8,4% e no GLP chega a 31%.

Enquanto o reajuste não sai, a Petrobras aposta no aumento da produção de petróleo, que já está em 2,103 milhões de barris em agosto, e da capacidade de refino para deslocar parte das importações. Para o segundo semestre, prevê aumento de 4% na produção de derivados, frente aos seis primeiros meses, para cerca de 2,24 milhões de barris diários.

A Petrobras espera que a entrada em operação da Refinaria do Nordeste (Rnest) em Pernambuco, prevista para novembro, e a conclusão da nova unidade de hidrotratamento de diesel da Refap, prevista para os próximos dias, desloquem diretamente a importação.

A primeira fase da Rnest entra em operação dia 4 de novembro, com capacidade para produzir 115 mil barris diários de derivados, e o foco será o diesel. Outro reforço virá da Refap, que vai produzir 12 mil barris diários de diesel. "Nossa meta é já produzir diesel para compensar a importação", disse o diretor de Abastecimento, José Carlos Cosenza.

No segundo trimestre, as vendas de diesel aumentaram 5% frente ao primeiro trimestre, para 999 mil barris por dia. Na comparação com o segundo trimestre de 2013, a alta foi de 2,14%. Já as vendas de gasolina aumentaram 3%, para 619 mil barris/dia, na comparação com os três primeiros meses do ano. Ainda como parte dos esforços para redução da taxa de endividamento, a petroleira reafirmou a meta de produção para este ano, de 7,5% a mais que o apurado em 2013, com margem de erro de 1% para mais ou para menos. Para o quatro trimestre, estão previstas mais três novas plataformas.

Mesmo elogiando essa reação, o banco Itaú BBA projeta aumento de 5,6%. Já o Credit Suisse chamou a atenção para o aumento das despesas financeiras devido ao alto endividamento.

Na Bovespa, o mercado preferiu ignorar os aspectos negativos do balanço da Petrobras, como a queda de 20% do lucro no segundo trimestre, e reagiu bem à apresentação da diretoria.

Fonte:  Valor Online / Gestão Sindical –12/08/2014


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