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México dá aula de economia ao Brasil

Reforma na área energética visa trais empresas para exploração de petróleo/Divulgação

Assim como o Brasil, o México carrega o status de país emergente, passa por alguns problemas estruturais e tem desafios tanto na área econômica quanto na social. Comparados os perfis econômicos, os dois têm muitas semelhanças em relação a alguns entraves. Atualmente, Brasil e México enfrentam dificuldades para crescer. No primeiro trimestre, a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país da América do Norte foi de 0,3% frente o mesmo período do ano anterior, quando o avanço chegou a 0,13%. Já no latino-americano os avanços foram de 0,2% e 0,4%, respectivamente.

A perda de dinamismo do mercado interno é outro aspecto comum. Nesta semana, o "El Economista", um dos principais jornais da área econômica do país, publicou reportagem que confirma que os consumidores estão sem entusiasmo para ir às compras. Em julho, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou 7,3% abaixo do registrado no sétimo mês de 2013. No Brasil, pesquisas da Confederação Nacional do Comércio (CNC) também apontam para a mesma direção.

No entanto, se as nações se assemelham em alguns pontos, as diferenças tornam o México mais competitivo. Isso porque o Brasil não fez o dever de casa, principalmente no que diz respeito às reformas tão aguardadas, como a política, a tributária e a trabalhista, por exemplo. Outro aspecto é a política intervencionista do governo brasileiro em setores estratégicos da economia, como energia e petróleo, a deterioração das contas públicas e o aumento da inflação.

O México, ao contrário, reformou a área energética com o objetivo de atrair empresas privadas para a exploração de petróleo, além daquelas já colocadas em prática nos campos trabalhista, fiscal, financeiro e de telecomunicações. Enquanto isso, o Brasil preocupou-se em desenvolver políticas de incentivo ao consumo. E um dos setores mais beneficiados foi a indústria automotiva, que hoje anda de lado.

Por aqui, o mesmo setor vive uma situação bem diferente. Em julho, a indústria automobilística mexicana registrou o melhor resultado para o mês desde 2009. Produziu 259,634 mil veículos, dos quais exportou 231,934 mil, segundo informações da Associação Mexicana da Indústria Automotiva (Amia), também divulgadas pelo "El Economista".

Segundo os analistas, o Brasil não aproveitou o período de bonança para colocar em prática as reformas estruturais. Durante o período de forte circulação de capital, decorrente do programa bilionário de compra de ativos do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), países da América Latina aproveitaram o ingresso de divisas para realizar mudanças que impulsionassem a atividade econômica e ganhassem a confiança do investidor internacional.

Conforme divulgado no início desta semana, a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) reviu para baixo a expectativa de crescimento para a região, de 2,7% para 2,2%. Para a entidade, o Brasil chegará ao final de 2014 com expansão de 1,4%. Mais otimista que os entrevistados pela pesquisa Focus, do Banco Central, que projetaram pela décima vez consecutiva alta abaixo de 1%. Em relação ao México a Cepal prevê um avanço de 2,5% do PIB.

Já de acordo com ranking elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, junto a uma população de 114,8 milhões de habitantes e um PIB de US$ 1,177 trilhão, o México caiu duas posições entre 2012 e 2013, passando da 53ª para a 55ª. O país ficou apenas uma posição à frente do Brasil e apresenta índices de infraestrutura e ambiente macroeconômico melhores, ficando nas 64ª e 49ª posições, respectivamente.

Fonte:  Diário do Comércio – MG - 14/08/2014


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