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Cenário econômico não favorece aplicações financeiras, indicam especialistas

Compra de ações da Petrobras e de dólar não são recomendadas. Apostar em papéis de renda fixa pode ser lucrativo

Bárbara Nascimento

Para economistas, ainda não dá para apostar na valorização do dólar

Brasília – O turbilhão que se instalou no mercado financeiro, refletindo o sobe e desce dos candidatos à Presidência da República nas pesquisas, pode deixar qualquer um em dúvida na hora de aplicar seu dinheiro. Ontem, a Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) disparou e rompeu os 61 mil pontos, o que não ocorria desde janeiro de 2013. O dólar, por sua vez, recuou 0,82% e caiu para R$ 2,24. Apesar de os números despertarem a atenção dos investidores, a hora é de manter os pés no chão para não correr o risco de perder o patrimônio acumulado a duras penas.

Conforme explica Ivens Filho, consultor da Corretora DX Investimentos, o problema é que não se sabe quanto tempo o otimismo vai durar. Nos últimos meses, a bolsa tem reagido com entusiasmo a qualquer resultado desfavorável à reeleição de Dilma Rousseff, em razão do intervencionismo do governo petista em diversos setores econômicos, como o de energia, e, sobretudo, nas empresas estatais. A qualquer sinal de melhora na popularidade da presidente, os indicadores caem quase instantaneamente.

“Esse não é um bom cenário para investir, principalmente para quem não tem experiência. As ações da Petrobras, por exemplo, chegaram a oscilar 7% de um dia para outro”, observou o consultor. Desde março, os papéis da empresa acumulam valorização superior a 50%. “Entretanto, começar a operar na Bolsa em momento de alta não é aconselhável. Pelo contrário, é hora de retirar o dinheiro”, completou.

Para os especialistas, com a taxa básica de juros (Selic) nos atuais 11% ao ano, papéis de renda fixa são uma opção interessante. Nesse tipo de aplicação, o investidor conhece antecipadamente a remuneração que irá receber. É o que acontece na caderneta de poupança, nos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, em parte dos fundos de investimento, nas debêntures e no certificados de depósito bancário (CDB).

“Até outubro, a volatilidade será muito alta no mercado. Por isso, operações conservadoras são mais aconselháveis, principalmente se há pouco dinheiro envolvido. O ideal é aplicar em títulos de alguma forma atrelados à Selic, mesmo que a tendência da taxa de juros seja de queda (já que a inflação tem cedido)”, explica René Garcia, ex-diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Ele pondera, contudo, que se os valores investidos forem superior a R$ 100 mil, vale a pena arriscar 20% desse montante em ações e correr o risco. “A diversificação entre vários tipos de investimento é sempre benvinda caso a pessoa tenha recursos para isso”, complementa Ivens Filho.

Diversificação

Diretor de Gestão de Recursos da Ativa Corretora, Arnaldo Curvelo observa que, entre os títulos de renda fixa, há papéis livres de Imposto de Renda (IR), como as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), além de debêntures incentivadas. “Os papéis do Tesouro Nacional são uma boa opção, mas sobre eles incide o IR”, pondera. Há ainda a poupança, recomendada ao pequeno investidor. O especialista, contudo, receita muito cuidado para quem pretende apostar na valorização do dólar.

“É um investimento sofisticado, especular é perigoso. Se a pessoa tem uma dívida em dólar, pode pensar em se proteger, mas não existem instrumentos muito interessantes para aplicar”, completou. “O importante é ter cautela. O mercado teve muitas altas recentemente, mas o cenário pode mudar à medida que grandes investidores, com o tempo, terão mais informações sobre a política econômica proposta pelos candidatos.”

Além do quadro político, notícias do exterior tem alimentado a instabilidade — o que não acontece só no Brasil. Nos Estados Unidos, por exemplo, os mercados oscilam bastante com a evolução das crises na Ucrânia e no Oriente Médio. Ontem, o índice Dow Jones, principal referência da Bolsa de Nova York, permaneceu praticamente estável, com alta de apenas 0,09%.

Fonte: Estado de Minas – 28.08.2014

 


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