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Analistas estimam vendas mais altas

Influenciadas pelo setor de supermercados e por melhora do crédito, economistas avaliam que as vendas no varejo registraram em outubro sua terceira alta mensal seguida, mas sem mostrar aceleração frente ao ritmo observado nos meses anteriores. Com a confiança do consumidor em baixa e o mercado de trabalho em trajetória de desaquecimento, a percepção é que o consumo das famílias não terá desempenho brilhante nos últimos meses do ano.

Após aumento de 0,4% em setembro, a média de 20 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data aponta que o volume de vendas no varejo restrito, que não inclui automóveis e material de construção, subiu 0,5% em outubro, sempre na comparação com o mês anterior, feitos os ajustes sazonais. As estimativas para a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), a ser divulgada amanhã pelo IBGE, vão de avanço de 0,2% a 0,9%.

Já para o comércio ampliado - que, além dos segmentos de veículos e construção, também considera os oito setores pesquisados no varejo restrito - a expectativa média de 16 analistas é de alta de 1,4% no mês, seguida de expansão de 0,5% no dado anterior. Em relação a outubro de 2013, no entanto, os analistas preveem retração de 3,1% para as vendas ampliadas, evidenciando que essa parte do comércio segue em ritmo fraco.

Mariana Oliveira, da Tendências Consultoria, trabalha com aumento de 0,5% do volume de vendas em outubro, tanto no conceito restrito como no ampliado. Como as vendas de veículos novos caíram 0,1% em relação a setembro, considerando dados da Fenabrave (entidade que reúne as concessionárias) dessazonalizados pela Tendências, Mariana avalia que o resultado positivo do índice ampliado será garantido pelos oito setores que fazem parte do comércio restrito.

Entre eles, o destaque deve partir dos supermercados, já que, de acordo com a Abras, associação que reúne as empresas do setor, as vendas aumentaram 1% entre setembro e outubro, também após o ajuste sazonal da consultoria. Outros indícios positivos para o comportamento do comércio são a expansão de 0,9% do fluxo pedagiado de veículos leves na passagem mensal, segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e, ainda, a alta de 0,7% nas consultas ao SPC, cita Mariana.

"Vemos resultados mais positivos para os próximos meses do que o observado até meados do ano", comenta a economista, que entende a elevação das concessões de crédito como fator positivo para o comércio. Ela pondera que a reação do setor é frágil, e que o avanço de 3,8% entre setembro e outubro nas concessões para pessoas físicas foi em boa parte impulsionado, de acordo com o Banco Central, por renegociações de dívidas. De qualquer forma, no entanto, esse movimento abre espaço no orçamento das famílias para novas compras nos próximos meses, disse.

Com visão um pouco mais pessimista, Paulo Neves, da LCA Consultores, afirma que a alta de 0,2% prevista para o varejo restrito no início do quarto trimestre não pode ser vista como recuperação, bem como a estimativa de avanço de 1,7% para as vendas ampliadas. Para Neves, houve uma melhora pontual da renda, mas outros indicadores, como as demissões líquidas observadas em outubro no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e a confiança do consumidor em níveis historicamente baixos, não permitem um cenário mais benigno para o varejo.

Embora alguns indicadores que antecedem o comportamento das vendas tenham mostrado variação positiva em outubro, o analista observa que a expedição de papelão ondulado, que tem mostrado correlação maior com a PMC nas últimas leituras da pesquisa, diminuiu cerca de 2% em relação a setembro, feito o ajuste sazonal da LCA. "O varejo mostrou uma reação, mas muito tímida", diz Neves.

Segundo o economista da LCA, o começo de 2015 pode ser um pouco mais forte para o comércio, com alguma moderação dos preços de alimentos e, ainda, em função da injeção de renda provocada pelo reajuste do salário mínimo. Mesmo assim, projeta que o volume de vendas do varejo restrito vai avançar pouco em relação a 2014, com alta de cerca de 3% no próximo ano, após ter crescido 2% neste. Já no cenário da Tendências, o varejo restrito terá alta de 1,9% em 2014 e também em 2015. "Esperamos um crescimento das vendas mais próximo do PIB. É a nova realidade do varejo", aponta Mariana.

Fonte : Valor  On line  12/12/2014   


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