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Clima provocou a migração de 22 milhões de pessoas em 2013

RIO - As mudanças climáticas levaram 22 milhões de pessoas a perderem suas casas no mundo durante o ano passado. O levantamento, apresentado na Conferência do Clima (COP 20) em Lima, enumera um leque de tragédias naturais, como tempestades na ilha caribenha de São Vicente e Granadinas, inundações no Sudão do Sul, ciclones em Bangladesh e um terremoto nas Filipinas. Contando a partir a 2008, foram 140 milhões de vítimas.

Segundo o Centro de Monitoramento de Deslocamento Interno (IDMC, na sigla em inglês), 85% das pessoas atingidas ou 18,7 milhões estão em países em desenvolvimento. O risco de desalojados por novas catástrofes quadruplicou desde 1970.

Há diversos fatores de risco, da desertificação às péssimas condições de habitação em regiões onde ocorrem inundações explica Justin Ginnetti, consultor sênior do IDMC. Recursos básicos, como água e alimentos, são cada vez mais escassos em diversas regiões do planeta, especialmente no Chifre da África e no Sudeste Asiático.

Cerca de 30% da população mundial vivem em regiões cuja economia é baseada em recursos naturais. Quando os eventos extremos atacam esta fonte de renda, não resta muito senão migrar. E a incógnita é se outros países estão prontos para receber o crescente contingente de refugiados climáticos.

Os governos ainda precisam se preparar para receber estas pessoas alerta Ginnetti. Os principais exemplos hoje são os Estados insulares do Pacífico. Kiribati precisou comprar terras em Fiji, e as Maldivas fizeram o mesmo na Austrália. Mas estes casos lidam com populações pequenas. No futuro, este contingente será maior.

No ano passado, 80,9% dos desalojados pelas catástrofes eram asiáticos, enquanto apenas 0,3% eram europeus um sinal da desigualdade social e do caminho que os refugiados das tragédias naturais devem seguir. Segundo o último relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, os imigrantes podem ser hostilizados em países ricos.

Já existem migrações climáticas, e elas continuarão por décadas ressalta Walter Kälin, pesquisador da Iniciativa Nansen, que se dedica ao estudo de vítimas das mudanças no clima. Precisamos garantir que estas populações sejam recebidas com segurança fora de suas fronteiras. Os governos devem criar um financiamento voltado à mobilidade da população.

O encerramento da COP 20, previsto para hoje, foi adiado para amanhã. O dia extra servirá para reduzir a frustração da comunidade internacional. O rascunho inicial da convenção tinha cerca de 10 páginas. Agora, são 50, e apenas um parágrafo foi aprovado com consenso. Nele, os países se comprometiam a intensificar seus esforços para diminuir a liberação de gases-estufa até 2020.

IMPASSE ENTRE RICOS E POBRES

A rixa entre países desenvolvidos e em desenvolvimento está cada vez mais clara. Os ricos acreditam que, do jeito como fluem as negociações, vão pagar a conta do aquecimento global sozinhos. O tom ficou claro no discurso do secretário de Estado dos EUA, John Kerry.

Reconhecemos a nossa responsabilidade para liderar a resposta global, mas nenhum país pode resolver este problema sozinho, nem mesmo os EUA. Nem se zerarmos as nossas emissões afirmou o secretário.

Carlos Klink, secretário de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, acredita que o impasse nas negociações é normal, e assinalou que os pontos principais da conferência já estão presentes no rascunho. Para ele, os países desenvolvidos não podem voltar atrás ao assumirem suas responsabilidades.

Fonte O Globo 12/12/2014 


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