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Nova estrela democrata pode ameaçar sonho presidencial de Hillary Clinton

Elizabeth Warren, senadora democrata eleita por Massachusetts Considerada por analistas como uma "inevitabilidade", a candidatura de Hillary Clinton à Presidência dos EUA no ano que vem pode acabar não se concretizando devido à ascensão de uma nova estrela no Partido Democrata e na política americana. A senadora Elizabeth Warren vem ganhando espaço graças a uma personalidade midiática e às críticas às instituições financeiras e à maneira como o governo de Barack Obama reagiu à crise iniciada em 2008 com a quebra do Lehman Brothers. Mesmo que não seja a candidata, Warren vai desempenhar um importante papel no próximo ciclo eleitoral, forçando uma discussão interna no partido, que aos olhos dela e de muitos eleitores está excessivamente próximo a Wall Street. Ex-professora de direito em importantes universidades americanas, Warren começou a ganhar proeminência com um estudo sobre a lei de falências. Com o tempo, expandiu sua atuação para as áreas de defesa do consumidor e finanças da classe média. "Ela tem uma grande visibilidade porque, mais do que qualquer outro político hoje, personifica e articula as preocupações da classe média em relação às grandes fortunas do 0,1% mais rico da população", afirma Michael Cornfield, professor de ciências políticas da George Washington University. Dona de uma personalidade forte e com grande habilidade para dar entrevistas - fala com desenvoltura e produz muitas frases de efeito -, acabou se tornando uma presença constante em programas de TV. Alguns vídeos com participações suas em comissões de inquérito, em que descasca depoentes como banqueiros, funcionários de agências reguladoras ou até mesmo o ex-secretário do Tesouro Tim Geithner, têm milhões de visualizações no YouTube. Foi uma das maiores ativistas para a criação do Escritório para Proteção Financeira do Consumidor (CFPB, na sigla em inglês). Quando Obama assinou o ato de criação da agência, Warren teve uma grande decepção, ao não ser nomeada para dirigi-la. Para analistas, o presidente temeu que a indicação fosse barrada pelos republicanos no Congresso. Aos olhos conservadores, Warren é a "encarnação do diabo", como definiu um banqueiro de Wall Street à revista "Vanity Fair". Inversamente, é considerada uma heroína para a esquerda. Sem se preocupar em parecer arrogante ou pretensiosa, a senadora proclamou-se uma inspiradora do movimento Ocupe Wall Street: "Criei boa parte da fundação intelectual para o que eles fazem", afirmou ao site Daily Beast. E apesar de toda essa imagem de radical, até 1996 Warren era filiada ao Partido Republicano. Nesses tempos de Tea Party, a antiga filiação causa bastante estranheza, mas segundo Cornfield, da George Washington University, não deveria ser assim. "Existe uma forte, mas adormecida, tradição de progressismo republicano do Meio-Oeste que ajuda a explicar sua história política pessoal [Warren é de Oklahoma]", diz. Apesar de estar na política há apenas dois anos, a senadora por Massachusetts já tem 65 anos, o que significa que, se tiver aspirações presidenciais, não pode esperar muito. Por outro lado, o desafio de superar Hillary nas primárias não é pequeno. "Warren tem apoio no partido, principalmente dos liberais [que no sentido americano significa esquerdistas], mas não creio que seria suficiente para vencer Hillary. Não é impossível, mas será uma tarefa dura", diz o marqueteiro Joe Trippi. Trippi, que foi diretor da campanha presidencial de Howard Dean em 2004, acha que, mesmo que não se torne a candidata democrata, Warren tem a lucrar se desafiar Hillary. "Ela pode vencer mesmo perdendo, pode se tornar uma força ainda maior do que já é hoje", diz Trippi, ilustrando com o caso de Dean, que perdeu a candidatura para John Kerry, mas ganhou projeção e tornou-se o presidente do Partido Democrata. E o peso de Warren hoje já não é pequeno. Principal força da ala à esquerda do Partido Democrata, a senadora incomoda não só os republicanos, mas também o próprio governo Obama. Sua oposição foi um dos principais fatores que fizeram o presidente desistir de nomear Larry Summers para a presidência do banco central americano. Recentemente, teve novo êxito, bloqueando a indicação de Antonio Weiss para o cargo de secretário-assistente do Tesouro para finanças domésticas. A campanha de Warren contra Weiss, visto por ela como um homem de Wall Street, obrigou Obama a desistir de sua nomeação. " Talvez o desfecho mais provável será que Warren não se candidatará, mas tentará influenciar Hillary para se mover para a esquerda em alguns temas centrais", diz Geoffrey Skelley, analista político do site Sabatos Crystal Ball, vinculado à University of Virginia. Hoje, Hillary não podia ser mais favorita. Todos os democratas que admitem disputar a vaga são, no máximo, peso-pena. De acordo com a revista "The New Yorker", Hillary tem o apoio de 73% dos democratas e é a candidata, no atual estágio da corrida eleitoral, com o maior favoritismo na história moderna do Partido Democrata. Ainda assim, esse cenário pode mudar. Em novembro, o próprio Obama, que será obrigado a se aposentar, já que a Constituição dos EUA só permite dois mandatos no cargo, disse que a população americana vai querer sentir "aquele cheiro de carro novo". E ninguém se encaixa melhor nesse perfil do que Warren.

 Fonte:  Valor Online em 02 02 2015 e GS Noticias CSB 


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