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Pioneirismo marca novo núcleo de pesquisa

A Universidade Federal do Ceará (UFC) inaugurou, ontem, a nova estrutura do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM), no Campus de Porangabuçu. O núcleo, que já existe desde 1992, agora, será o primeiro do País a atuar em todas as etapas da cadeia de desenvolvimento de medicamentos, desde a síntese da molécula, passando por testes com animais, até alcançar a etapa final de pesquisa com seres humanos. A expectativa é de que o Brasil consiga reduzir as importações e economize alguns bilhões de dólares, segundo informou o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo. Ele participou da solenidade ao lado do novo secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Inácio Arruda.

 Vinculado ao Núcleo de Fisiologia e Farmacologia da UFC, o NPDM irá permitir integração multidisciplinar entre os pesquisadores das diversas áreas no desenvolvimento de estudos em moléculas, testes clínicos e pré-clínicos para determinar eficácia, segurança e registro de novos medicamentos, bem como sobre novas aplicações de fármacos já existentes. Com a nova estrutura, passou a ter um espaço de 10.000m², contendo 18 laboratórios, 14 ambulatórios, 64 leitos hospitalares para testes de novos medicamentos e um biotério que deve ser entregue até junho deste ano.

 O núcleo é uma experiência pioneira e única no Brasil. Pode trazer grandes benefícios para saúde da população e economia do País. Na medida em que for pesquisando fármacos, processos e produtos na área de medicamentos, reduzirá as importações das matérias-primas e dos medicamentos. Com isso, o País economizará alguns bilhões de dólares, afirmou o ministro. Segundo ele, o novo núcleo é resultado de um investimento no valor de R$ 17 milhões do Ministério da Saúde, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e da UFC.

 

APOIO

Ainda de acordo com Aldo Rebelo, o núcleo não será autossustentável até que consiga desenvolver produtos fármacos para os laboratórios, portanto, ainda de início necessitará de recursos oriundos dos Ministérios da Saúde, e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Vamos apoiá-lo em tudo que estiver ao nosso alcance, comprometeu-se o ministro.

 Para o reitor da Universidade, Jesualdo Farias, o núcleo, no Ceará, é resultado do trabalho e dedicação dos pesquisadores e estudantes que se comprometeram em desenvolver os projetos. É uma grande contribuição para a sociedade. Nós queremos, neste empreendimento, desenvolver medicamentos, encontrar solução para problemas graves em nosso País, sobretudo, nas doenças tropicais [Chagas], de que ainda não temos cura, avaliou o reitor.

 O Reitor aponta, porém, que se faz necessário o Congresso Nacional avançar com a Lei da Biodiversidade para permitir que os pesquisadores tenham autonomia na manipulação da biodiversidade. Muitas vezes nossos pesquisadores fazem descobertas fabulosas em nossa instituição, e os países da Europa se apropriam desse conhecimento, patenteando os medicamentos. O Brasil perde com isso, e a população, que mais precisa, fica com um medicamento mais caro, ressaltou.

 

CAPACITAÇÃO

Segundo o professor Odorico de Morais, coordenador do NPDM, 300 pessoas irão trabalhar na nova estrutura, entre eles, pesquisadores, alunos de mestrado, doutorado e pós-graduação. Esse núcleo vai preencher uma lacuna de poder trabalhar o desenvolvimento de medicamentos, desde a molécula até os seres humanos, disse Odorico. Ele reforçou ainda que a indústria precisava de uma estrutura desse tipo para poder inovar e trazer novos medicamentos. Queremos atender à expectativa da sociedade para termos medicamentos de qualidade, completou.

 Odorico de Morais lembrou que a Unidade de Farmacologia Clínica da UFC foi a pioneira no Brasil na realização de estudos de biodisponibilidade com medicamentos. Nossos estudos de bioequivalência foram responsáveis pelo registro de mais de 150 medicamentos genéricos no Brasil. Os ensaios clínicos com fitoterápicos permitiram o registro de 32 medicamentos, destacou.

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Segundo Odorico de Morais, o Brasil importa 93% de todos os insumos necessários para a fabricação de medicamentos, o que provoca um déficit aproximado de US$ 10 bilhões por ano. Temos de diminuir o mais rapidamente possível a dependência externa do setor. Por isso, acreditamos que a estratégia do governo seja fortalecer os grupos de pesquisa que tenham potencial para contribuir, para alavancar a indústria farmacêutica, avaliou. Para o Prof. Odorico, o NPDM deverá atuar em parceria com o setor produtivo, estimulando a nucleação de indústrias e ajudando a consolidar um polo farmacêutico no Estado.

 Fonte:  Jornal O Estado do Ceará em 03/02/2015 e Gs Noticias CSB 


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