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Taxa de desemprego deve continuar em alta em fevereiro

A ‘Pressão Salarial’ dos últimos 3 meses também apontou que os novos admitidos estão sendo contratados por um salário ainda menor se comparado àqueles que deixaram seus empregos

Segundo a projeção Catho-Fipe, a taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas acompanhadas pela PME/IBGE deve ficar em 5,7% em fevereiro de 2015. Esse valor é 0,6 ponto percentual maior do que o mesmo período de 2014. Se essa projeção se confirmar, o resultado será o pior da taxa de desemprego nessa base de comparação desde o auge da crise internacional. 

O estudo também apontou que, além do aumento do desemprego esperado em fevereiro, o saldo acumulado em 12 meses de novas vagas formais do Caged (MTE) teve em janeiro sua 11ª queda consecutiva, atingindo o nível mais baixo desde 2002.

A ‘Pressão Salarial’ dos últimos 3 meses também se reduziu em janeiro, o que apontou que os novos admitidos estão sendo contratados por um salário ainda menor se comparado àqueles que deixaram seus empregos.

O único ponto positivo apontado pelo estudo foi o comportamento do salário de admissão, que após 2 meses de quedas seguidas se recuperou, ficando estável em termos reais com relação ao resultado do mesmo mês do ano anterior.

A Fipe também calculou uma estimativa para a taxa de desemprego da Pesquisa Mensal de Emprego (PME/IBGE). A estimativa da Taxa de Desemprego Antecipada de fevereiro de 2015 é de 5,7%, 0,4 ponto percentual maior do que a taxa de desemprego registrada em janeiro e 0,6 ponto percentual maior em relação ao mesmo mês de 2014.

Segundo as empresas, caso os nossos da pesquisa se confirmem, teremos em fevereiro de 2015 o maior aumento da taxa de desemprego nessa base de comparação desde maio de 2009, auge da crise internacional.

No caso da Taxa de Desemprego, a Fipe cruzou informações obtidas com buscas na Internet por meio de palavras chave relacionadas a emprego, contratações e afins, com informações de vagas e candidatos da Catho, além de outros dados econômicos e também a própria série da PME dos meses anteriores.

Ele mostra a diferença entre as admissões e os desligamentos informados pelas empresas do setor privado. Entre 2007 e 2010, exceto em 2009 devida à crise internacional, o saldo anual de novas vagas cresceu de forma expressiva. Porém, desde setembro de 2010 o saldo anual vem diminuído, o que indica uma reversão de tendência.Um importante indicador para determinar o desempenho do mercado de trabalho brasileiro tem sido o saldo de novas vagas do Caged,o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego.

É fato que as taxas de emprego ainda tem crescido, mesmo que a um ritmo cada vez menor. Em janeiro de 2015 haviam mais pessoas com emprego formal do que um ano antes. Porém, esse foi o 11º mês consecutivo de queda desse indicador. Trata-se de fato da menor geração de empregos que temos no período de 12 meses em toda a série histórica do Caged, que se iniciou em 2002.

Outro indicador bastante relevante para o monitoramento do mercado de trabalho é o salário médio de admissão. Ele é um termômetro mais ágil sobre as variações dos salários do que a média de remuneração de toda a população ocupada.

Em janeiro, os salário de admissão médio ficou estável com relação ao mesmo mês do ano anterior (já descontada a inflação). Dois setores tiveram queda real dos salários médios de admissão no período, o de Serviços (-0,5%) e Agropecuária (-0,2%). Os demais tiveram aumentos reais, com destaque para a Administração Pública (6,2%) e a Indústria Extrativa Mineral (24,9%).

Para obter esse dado, a Catho-Fipe fez uma divisão entre o salário de admissão médio pelo salário de desligamento médio em um determinado mês. Se ela for igual a 1, significa que em média os trabalhadores novos estão sendo contratados pelo mesmo salário daqueles que deixam seus empregos. No entanto, esse valor vem sendo menor do que 1, já que os novos contratados costumam ter salários menores que os desligados.

Durante a crise financeira de 2008-2009 houve forte queda nesse indicador, que voltou a subir em 2010 e atingiu o pico de 0,941 em abril de 2012. A partir de então, a pressão salarial apresentou tendência de queda e já está ligeiramente menor do que a média do período 2006-2014, indicando que o mercado de trabalho está num período menos apertado. Em janeiro/2015, a pressão salarial livre de efeitos sazonais foi de 0,904. Ou seja, o salário médio dos admitidos foi 9,6% menor do que o dos desligados no período. 

Fonte: Portal Administradores - Segunda feira, 09 de março de 2015.


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