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Para ministro, mercado de trabalho vive seu melhor momento apesar de demissões em obras da Petrobras

Manoel Dias afirmou, nesta segunda-feira, que setores como portos, aeroportos e rodovias, vão demandar investimentos que compensarão a queda no emprego em algumas áreas por conta dos problemas na Petrobras 

RIO DE JANEIRO - O mercado de trabalho brasileiro tem 'o seu melhor momento', apesar da onda de demissões em obras contratadas pela Petrobras, em diversos Estados, disse nesta segunda-feira a jornalistas o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias.

Dias participou de audiência de conciliação com representantes dos trabalhadores, da Alumini, Petrobras e MPT para tentar por fim à crise dos cerca de 3 mil trabalhadores, mas a reunião terminou sem acordo.

Dias citou os dados de desemprego de dezembro com a taxa de 4,3% de dezembro para sustentar que o mercado de trabalho passa pelo auge. Em janeiro, no entanto, o IBGE mostrou que a desocupação subiu com mais intensidade que nos outros anos para 5,3%.

- O Brasil vive o seu melhor momento. Há uma decisão política de agravar a situação. Estamos em um momento de adequação, o ajuste fiscal, temos setores da economia que não vão sofrer nenhuma diminuição de investimentos. Temos 43 milhões de pobres que passaram para a classe média. A maioria dessas obras serão retomadas - afirmou.

O ministro ponderou que a Petrobras está reduzindo investimentos, diante de um escândalo de corrupção que paralisa construções, mas defendeu que a empresa vai superar as dificuldades e retomar a maioria das obras. Além disso, destacou que outros setores vão manter aportes.

A maioria dessas obras será retomadas. Na Petrobras, haverá uma redução dos investimentos, mas nós temos outros setores destacou o ministro, que esteve no Rio de Janeiro para tratar de assuntos referentes às demissões no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Segundo o ministro, setores da infraestrutura, como portos, aeroportos e rodovias, vão demandar investimentos importantes, compensando queda no emprego em algumas áreas por conta dos problemas na Petrobras.

Entretanto, o ministro não apresentou medidas práticas para que as dificuldades sejam superadas. Além disso, fontes de diversos de diversos segmentos têm apresentado uma opinião contrária a apresentada por Dias.

Nesta segunda, a agência de classificação de risco Moody's disse que os problemas da Petrobras devem afetar de forma negativa a cadeia de produção de óleo e gás no Brasil, os setores de construção e infraestrutura, assim como o mercado imobiliário no Rio de Janeiro.

A Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) afirmou na semana passada que a crise na Petrobras provocou até agora a demissão de ao menos 16,8 mil apenas na indústria naval.

As demissões têm provocado protestos em diversas obras, como no Comperj e na Refinaria do Nordeste (Rnest), em Pernambuco. Ambas as refinarias estão com seu cronograma em reavaliação.

Nós temos a convicção que superado esse processo de dificuldades, a gente consiga retomar disse Dias. Ela (a Petrobras) está agora com a nova gestão tentando organizar a empresa e, com certeza, vai avançar. A Petrobras é muito maior que isso tudo aí.

Recentemente, a Braskem desistiu do projeto petroquímico do Comperj.

Fonte:  O Globo - Terça feira, 10 de março de 2015.


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