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Instituições seguem Caixa e sobem juros

Depois do ajuste feito pela Caixa Econômica Federal nas taxas de juros do crédito imobiliário em janeiro, os demais bancos que atuam na modalidade aproveitaram a deixa para corrigir suas tabelas. À semelhança da Caixa, os ajustes mais significativos foram feitos nos créditos para imóveis acima de R$ 650 mil, que compõem a faixa das operações que ficam fora do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e onde os bancos têm liberdade para cobrar o quanto quiserem. Segundo executivos dos principais bancos do país, os ajustes em taxas de juros no começo do ano ficaram entre 30 pontos-base e 70 pontos-base. Nos bancos privados, porém, outros ajustes de taxa já haviam sido feitos ao longo do ano passado. Na Caixa, os incrementos variaram conforme o tipo de imóvel. Linhas de crédito para imóveis avaliados em até R$ 650 mil (ou R$ 750 mil em algumas capitais) tiveram reajustes de até 25 pontos-base, chegando a, no máximo, 9,15% ao ano. Linha para imóveis acima desse valor tiveram reajustes maiores, de até 180 pontos-base, chegando perto de 11% ao ano. Já na habitação social, como o programa Minha Casa, Minha Vida, não houve mudança em taxas. "Não trabalhamos com a ideia de novos ajustes de taxas de juros neste ano", afirma Teotônio Costa Resende, diretor-executivo de habitação da Caixa. Na Credipronto, joint-venture entre o Itaú Unibanco e a imobiliária Lopes, os juros médios saíram de cerca de 9,1% ao ano para entre 9,5% e 9,7% ao ano neste começo de 2015. "O ajuste de taxas era necessário para melhorar a margem da operação, para deixá-la mais saudável", afirma Bruno Gama, diretor geral da Credipronto. "Alguns bancos aceitam uma margem menor na operação para compensar depois com a fidelidade do cliente. Esse não é nosso caso", diz o executivo. O Santander também fez ajustes em suas taxas, que ficaram, em média, 70 pontos-base mais caras. Um movimento que pode ter reflexos na demanda, afirma Gilberto Abreu, diretor-executivo de negócios imobiliários do banco espanhol. "O mercado imobiliário entrou em um outro momento agora. Em 2012, os preços estavam subindo, mas as taxas estavam baixas e a parcela cabia no bolso do tomador. Hoje, os preços estacionaram e dificilmente vão cair, enquanto as taxas subiram. O resultado é que a parcela deixou de caber no bolso do tomador", diz Abreu. O Bradesco, que também fez ajustes nas taxas, cobra atualmente entre 9,5% e 9,8% ao ano em sua taxa de balcão para compradores de imóveis até R$ 650 mil (SFH). "Chegamos a um piso de 9% nos últimos anos", afirma Claudio Borges, diretor de crédito imobiliário do banco. "Esse é o nosso preço para os próximos dois meses. Se vai mudar, depende muito de como vai ficar a captação de poupança, que é o único instrumento viável hoje para dar vazão a toda demanda de crédito imobiliário", diz. "Mas acredito que na faixa de 9,6% a 9,8% ao ano essa taxa ainda cabe no orçamento do tomador", afirma Borges. Ele lembra que o limite legal para taxas do SFH é de 12%. Dados de janeiro do Banco Central ainda não capturam um movimento generalizado de aumento de taxas. Segundo a autoridade monetária, a taxa média cobrada pela Caixa em suas operações de crédito imobiliário (incluindo aí o Minha Casa, Minha Vida) subiu de 7,31% em dezembro para 7,42% em janeiro. Nos demais bancos, houve relativa estabilidade. "Em janeiro e fevereiro, boa parte das operações foi fechada com taxas de juros antigas, mais baixas. Em fevereiro deste ano também teve Carnaval, o que prejudica a comparação", afirma um executivo desse mercado. "Março será um indicador melhor para o ano." O BC também mostra que a taxa média para financiamento imobiliário na pessoa física em janeiro ficou em 9,3% ao ano, ante 9,4% em janeiro do ano passado e 8,9% em dezembro. Nas operações com taxas reguladas, que englobam o SFH e os programas de habitação social, a taxa média foi de 8,8%. Já as operações com taxas de mercado ficaram em 12,5% ao ano.

Fonte: Valor Online - Quarta feira, 11 de março de 2015.


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