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IBC-Br cresceu pouco em janeiro, estimam analistas

Apesar dos resultados mais positivos da produção industrial e das vendas no varejo em janeiro, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que tenta reproduzir a variação mensal do Produto Interno Bruto (PIB), deve ter registrado pequeno crescimento no período, insuficiente para reduzir o pessimismo com a atividade no primeiro trimestre deste ano. A média das projeções de 14 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data aponta para avanço de 0,1% do IBC-Br em janeiro, na comparação com o mês anterior, feitos os ajustes sazonais. O aumento, se confirmado, não deve ser suficiente para recuperar a queda de 0,55% do índice em dezembro. Na comparação com janeiro de 2014, a economia deve ter encolhido 1,3%, estimam esses economistas, enquanto as estimativas para o indicador, que será divulgado hoje pelo BC, variam entre queda de 0,14% e alta de 0,4%. Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria, estima pequena alta, de 0,2%, do índice calculado pelo Banco Central entre dezembro e janeiro. Ainda que seja um avanço - o primeiro desde setembro -, prevalece um cenário bastante adverso para a atividade econômica, na opinião de Bacciotti. O aumento de 2% da produção industrial em janeiro não recuperou a queda de 3,2% no mês anterior. "Ainda temos ociosidade, com uso da capacidade instalada menor do que o habitual, estoques elevados e um cenário de pessimismo, o que não é favorável", comenta o economista. Para André Muller, da Quest Investimentos, o mesmo raciocínio vale para as vendas no varejo. O comércio cresceu 0,8% no primeiro mês deste ano, mas a queda de 2,6% em dezembro foi muito mais forte. Por isso, a média móvel trimestral, que em sua avaliação é um indicador melhor para mostrar a tendência do setor, continua em terreno negativo, com queda de 0,1% nos três meses encerrados em janeiro. "O mercado de trabalho está dando sinais de deterioração e a inflação esperada para o ano é elevada", afirma Muller, para quem os fundamentos que costumam nortear o ritmo de vendas não sugerem retomada do varejo. Para Muller, o IBC-Br deve acompanhar a trajetória da indústria e do comércio, com alta de 0,2% em janeiro, sem retomar a queda de 0,55% no mês anterior. "O primeiro mês do ano foi fraco e fevereiro e março devem ser até piores, então é difícil projetar que a economia terá algum crescimento no primeiro trimestre", diz. Mesmo que os meses de fevereiro e março venham a registrar estabilidade, diz, o que não parece provável, o primeiro trimestre já seria de queda de 0,2% do IBC-Br, por causa de efeitos estatísticos. Bacciotti, da Tendências, afirma que a economia pode ter encolhido 1% entre janeiro e março, considerando as informações disponíveis, após uma queda de 0,4% nos últimos três meses de 2014. "O primeiro trimestre do ano mostra um cenário negativo, já que as perspectivas de demissões e contração na indústria são desfavoráveis, a elevação de preços compromete a renda disponível do consumidor e ainda há os desdobramentos da falta de água e da Operação Lava-Jato sobre a atividade", resume ele. Para o ano, a Tendências projeta queda de 1,2% para o PIB, mas Bacciotti afirma que as projeções estão mais sujeitas a erros, atualmente, por causa da revisão da série histórica das Contas Nacionais pelo IBGE.

Fonte:  Valor Online - Segunda feira, 16 de março de 2015.


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