DIRETORIA – GESTÃO 2023-2025

clique aqui para acessar

 

DIRETORIA – GESTÃO 2022-2026

clique aqui para acessar

 
 
 
 
 

Notícias

Ibovespa ganha novo fôlego após Fed

A decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) trouxe novo ânimo à Bovespa ontem. Apesar de retirar do seu comunicado de política monetária a expressão de que seria "paciente" antes de elevar as taxas de juros, o Fed sinalizou que não está com pressa para tomar essa atitude. O Ibovespa fechou em forte alta pelo segundo pegão seguido, de 2,47%, aos 51.526 pontos, e já acumula ganho de 6% nesta semana, além de zerar as perdas do mês. O volume financeiro ficou acima da média, atingindo R$ 8,3 bilhões. A alta do juro americano só deve acontecer quando os membros do Fed estiverem confiantes de que a inflação irá convergir para a meta de 2% e de que o mercado de trabalho continuará melhorando. "A aposta do mercado está se deslocando para setembro", aponta o estrategista da Guide Investimentos, Luis Gustavo Pereira. "Se isso acontecer, os juros subirão menos este ano porque o Fed terá menos tempo para o ajuste." Pereira explica que, com o juro baixo por mais tempo nos EUA, os investidores se animam a buscar rentabilidade em ativos de maior risco, o que explica a alta das bolsas e a queda do dólar. Entre as principais ações do Ibovespa, Petrobras PN (4,27%) puxou os ganhos, seguida por Bradesco PN (3,94%), Itaú PN (3,01%) e Ambev ON (1,31%), enquanto Vale PNA caiu 2,38%. Segundo operadores, as ações da Vale sofreram com a queda do preço do minério de ferro na China. No topo do Ibovespa ficaram PDG Realty ON (10,52%), Banco do Brasil ON (7,08%) e Marfrig ON (6,58%). Eletrobras ON (4,31%) também foi destaque de alta. A estatal de energia anunciou uma mudança nas garantias para quitar a dívida de R$ 8,6 bilhões com a Petrobras, decorrente da inadimplência de distribuidoras de energia da região Norte em relação ao fornecimento de combustíveis. Ecorodovias ON (-3,68%) foi o destaque negativo do dia. A empresa venceu o leilão de concessão da ponte Rio-Niterói, com deságio de 3,6,67% sobre a tarifa máxima de pedágio permitida, a R$ 3,284. A CCR (4,85%), atual a operadora da concessão, ofereceu tarifa de R$ 4,242, deságio de 18,2%. O Bank of America Merrill Lynch (BofA) tentou explicar ontem "por que o Ibovespa está tão forte?". A pergunta é o título do relatório assinado pelos analistas Felipe Hirai e Ligia Araujo. Eles contam que ouviram a pergunta várias vezes dos investidores locais na terça-feira, quando o Ibovespa subiu 2,9% e superou a linha dos 50 mil pontos. "Apesar de todos os fatores negativos - recessão, inflação, política, Petrobras e racionamento - o Ibovespa não caiu. Pelo menos em reais." Por outro lado, os estrangeiros perguntam: "Quando é a hora de comprar?", relatam os analistas. Eles lembram que, em dólares, o Ibovespa está no menor nível desde a crise financeira de 2008 e, aparentemente, está sobrevendido. "Nossa opinião é que o [cenário para o] Ibovespa ainda é binário, mas a probabilidade de sucesso nos ajustes [da economia] ainda está sendo ignorada." Em conversa com investidores, os analistas do BofA notaram desconforto com o nível dos ativos, de 11 vezes o preço/lucro (P/L), em linha com a média histórica, apesar dos riscos de curto prazo. "Como acreditamos que a confiança precisa aumentar para que as ações de maior valor tenham desempenho superior, nós enxergamos uma alternativa de investimento em ações de um grupo intermediário (não tão caras, nem pressionadas)." Entre as ações desse grupo, as mais sobrevendidas são de empresas de educação (Anima, Kroton e Estácio), BR Malls, Pão de Açúcar, CCR, Cosan, CPFL, Localiza e TIM, segundo o BofA.

Fonte:  Valor Online - Quinta feira, 19 de março de 2015.


•  Voltar as Notícias
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Federação dos Contabilistas nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia
Av. Presidente Vargas, 583 - Sala 220
CEP: 20071-003 - Centro - Rio de Janeiro / RJ
Fone: (21) 2220-4358 - E-mail: fedcont@fedcont.org.br
Funcionamento: Seg à Sex de 09h às 17h
Filiado a