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Dirigente do Fed, Banco Central dos Estados Unidos, quer alta dos juros

Williams: "As coisas estão melhores. Na verdade, elas estão parecendo francamente bem"/Divulgação

Nova York - O presidente da filial de São Francisco do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), John Williams, reafirmou na noite de segunda-feira que, na sua avaliação, a autoridade monetária deveria considerar a alta dos juros "em algum momento do verão", que no hemisfério norte ocorre entre o fim de junho e o fim de setembro, justamente o período no qual se concentra a maioria das apostas do mercado. 
 “As coisas estão melhores. Na verdade, elas estão parecendo francamente bem", disse Williams, em discurso feito para audiência em Sydney, na Austrália, por meio de teleconferência. "Levando em consideração o quanto a economia tem avançado e o quanto ela provavelmente deve continuar avançando, eu acredito que o meio do ano será o período para começarmos a discutir a elevação das taxas de juros", afirmou o economista, que neste ano participa das votações do comitê de política monetária. 
Williams disse que ainda que e importante para o Fed conduzir a política monetária sob uma perspectiva de longo prazo. Para ele, o banco central não pode esperar que as metas de inflação e emprego sejam atingidas para começar a agir. "Se esperarmos ate a inflação ficar cara a cara com o nível de 2,0% (a meta), nos podemos drasticamente superar esta marca", disse. Nos 12 meses encerrados em janeiro, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) teve queda de 0,1%. 
O dirigente também afirmou que quando as taxas subirem, isso será feito a partir de níveis tão baixos, que será necessário um longo tempo ate que a política do Fed crie algum impacto negativo sobre o crescimento econômico. "Eu não estou falando de aperto monetário, eu estou falando de dar um primeiro passo em puxar de volta um pouco sobre o que e um grau muito elevado de afrouxamento", disse. "Ninguém deve achar que nos estamos puxando o tapete de debaixo da economia", acrescentou. 

Em seu discurso, o presidente do Fed de São Francisco se mostrou otimista em relação a economia. Na sua previsão, o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano deve crescer 2,5% neste ano, e a taxa de desemprego, hoje em 5,5%, deve cair para algo em torno de 5,2%, próximo do nível de "pleno emprego", ou menos de 5% ate o fim do ano. 
Ele acredita que a melhora do mercado de trabalho vai dar forca a inflação, que deve subir de volta para a meta. "Eu espero que os salários construam pressões sobre os preços para voltar a níveis mais normais ao longo dos próximos dois anos", disse Williams.

Pressa - Já o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, disse ontem que o banco central norte-americano deveria começar a elevar as taxas básicas de juros o quanto antes. 
Bullard, que não tem direito a voto nas reuniões de política monetária do Fed neste ano, afirmou durante evento em Londres que as taxas de juro zero não são mais adequadas para a economia dos EUA, diante da queda na taxa de desemprego e da perspectiva de crescimento mais forte mais adiante. 

Bullard disse esperar que a economia norte-americana se recupere no segundo trimestre, após um começo de ano fraco, a medida que o preço baixo da gasolina impulsionar os gastos dos consumidores. Para ele, o efeito do petróleo em baixa na inflação e maior que o impacto do dólar. 

Segundo Bullard, a alta dos juros no curto prazo ajudaria a garantir que o Fed não seja obrigado a eleva-los com mais rapidez nos próximos anos para conter a inflação. "Se não começarmos a normalizar a política agora, poderemos ficar numa posição onde estaremos bem atrás da curva daqui a dois anos", explicou. 

 Autoridades do Fed sinalizaram na semana passada que estão abertos ao inicio da alta dos juros em algum ponto deste ano ao retirarem o termo "paciente" do comunicado da ultima reunião do Fed, uma decisão que Bullard classificou como "excelente" e que "nos da mais opções". (AE)

Fonte:  Diário do Comércio - MG - Quarta feira, 25 de março de 2015.


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