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Recua confiança dos pequenos e médios empresários no 2º trimestre

Vista de São Paulo: houve piora na confiança dos empresários para este trimestre no Sudeste 

- O índice de confiança dos empresários de pequenos e médios negócios no Brasil para o segundo trimestre do ano atingiu 57,7 pontos, uma queda de 2% quando comparado aos três primeiros meses de 2015, segundo pesquisa do Insper/Santander.

Com isso, o indicador, divulgado ontem, voltou para os patamares do segundo trimestre de 2009, auge da crise financeira internacional.

Segundo o professor do Insper Gino Olivares, o recuo do indicador geral no segundo trimestre foi menor que o esperado, o que pode ser explicado pelo fato de quase todos os subíndices estarem muito perto das mínimas históricas. É o caso da indústria, que se recuperou levemente após atingir patamar recorde de baixa no trimestre imediatamente anterior.

Na divisão por setores, o índice de serviços teve o maior recuo, passando de 60,3 para 58,4. No comércio, houve queda de 58,3 para 57,0, enquanto a indústria apresentou leve recuperação, passando de 58,4 para 58,9.

Entre os seis tópicos pesquisados sobre os quais os pequenos e médios empresários foram questionados, apenas no Emprego houve leve melhora, de 53,9 para 54,0. O pior desempenho foi no desempenho geral da Economia (de 51,6 para 48,4), seguido de Lucro (de 63,9 para 62,2), Faturamento (de 64,7 para 63,6), Ramo (de 61,8 para 60,9) e Investimento (de 57,5 para 57,2).

Na divisão por regiões geográficas, houve melhora no Nordeste (de 57,9 para 59,8), Centro-Oeste (de 56,3 para 57,5) e Sul (56,4 para 56,7), e piora no Sudeste (de 60,2 para 57,0) e Norte (de 63,7 para 62,0). O Sudeste responde por 47% dos entrevistados, sendo que 54% do total nacional estão no comércio.

Piora no Brasil

Olivares aponta que, diferentemente do que aconteceu em 2009, desta vez o mundo está melhorando, enquanto a confiança no Brasil piora. "Além disso, o Brasil não tem o mesmo grau de liberdade para agir. Naquela ocasião foram adotadas ações anticíclicas, coisa que hoje não temos mais condição de fazer", explica.

Segundo o pesquisador, isso quer dizer que não deve ser observada agora uma recuperação tão rápida quanto aconteceu no segundo semestre de 2009. "A recuperação, se acontecer, será num ritmo muito lento. Mesmo assim, não consigo vislumbrar isso. Acho que na melhor das hipóteses a confiança para de cair".

Um dos motivos que poderia levar a um cenário um pouco mais positivo é o avanço na implementação das medidas de ajuste fiscal e a manutenção do rating soberano do Brasil pela agência Standard & Poors. Essa manutenção foi anunciada no último dia 23, um pouco depois do período de coleta da pesquisa.

Olivares afirma ser curioso o fato de o cenário econômico ruim ainda ter impactado a avaliação sobre o Emprego, até porque já é possível ver reflexos em outros indicadores do mercado de trabalho. Ele explica que o subíndice também está perto das suas mínimas históricas e pode haver uma defasagem até que o contexto ruim afete a avaliação sobre esse tópico. O pesquisador aponta que a maior parte das vagas fechadas nos últimos meses é no setor industrial, enquanto grande parte das pequenas e médias empresas está em comércio e serviços.

Para esta edição, o Insper realizou 1.328 entrevistas telefônicas. A margem de erro da pesquisa é de 1 ponto porcentual, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. O indicador mede a confiança do empresário de pequenos e médios negócios (com faturamento até R$ 80 milhões) na economia.

Ajuda

Ainda ontem, o ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, informou que o governo federal pretende liberar parte dos depósitos compulsórios para empréstimos dos bancos a companhias de menor porte. Segundo ele, o objetivo é que seja disponibilizado o equivalente a R$ 41 bilhões em depósitos compulsórios.

A mudança nos percentuais de recolhimento compulsório de depósitos à vista e a prazo depende de norma do Banco Central (BC), conforme a Reuters. Segundo o ministro Afif, a presidente Dilma Rousseff já teria manifestado ser favorável ao uso de parcela dos compulsórios para ampliar a oferta de crédito para micro e pequenas empresas. /Agências

Fonte:  DCI - Quinta feira, 02 de abril de 2015.


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