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Dólar recua 2,5% e real lidera ganhos entre moedasno dia

Apostas de que o banco central americano pode postergar o aumento de juros nos Estados Unidos e a melhora do risco político no Brasil levaram o dólar a fechar em queda ante o real, ontem. A moeda brasileira liderou os ganhos em relação à americana no câmbio entre as principais divisas. O dólar comercial caiu 2,50% e fechou a R$ 3,0558, menor patamar desde 6 de março. A ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), divulgada ontem, reforçou a percepção de que o processo de normalização da política monetária pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) deve se dar de forma "razoavelmente gradual". Os membros do Fomc se mostraram divididos sobre o aumento da taxa de juros em junho e destacaram que a política monetária continuaria altamente acomodatícia após a primeira elevação. Para o economista-chefe do Banco Safra, Carlos Kawall, o Fed tem mostrado sinais de que continua determinado em subir as taxas de juros neste ano, mas isso deve só ocorrer a partir de setembro. Lá fora, o dólar reduziu as perdas após a ata do Fomc, mas encerrou em baixa na comparação com as principais moedas emergentes. O movimento no mercado local foi intensificado pela melhora da percepção do risco político, com a sinalização de um avanço na relação do governo com a base aliada, passo importante para a aprovação das medidas de ajuste fiscal. O mercado recebeu positivamente o fato da presidente Dilma Rousseff ter escolhido o vice-presidente da República, Michel Temer, presidente nacional do PMDB, como responsável pela articulação política do governo. Ontem, Temer comemorou o pacto com os líderes da base aliada pelo ajuste fiscal, após a primeira reunião que comandou como articulador político. "O mercado está tirando um pouco o risco político do preço do câmbio, uma vez que havia um pouco de exagero", afirma o operador de um grande banco nacional. Ontem, o Banco Central divulgou o fluxo cambial que encerrou março positivo em US$ 2,003 bilhões, resultado de uma entrada líquida de US$ 2,074 bilhões na conta financeira e déficit de US$ 75 milhões na conta comercial. Em abril, até o dia 2, o fluxo cambial estava negativo em US$ 807 milhões. No ano, o saldo cambial está positivo em US$ 3,957 bilhões. Com o saldo cambial positivo em março, os bancos reduziram a posição vendida em dólar no mercado à vista de US$ 25,868 bilhões em fevereiro para US$ 23,830 bilhões no mês passado. Em março, o BC recomprou US$ 1,3 bilhão referente a leilões de linha de dólar com compromisso de recompra. Em 2 de abril, a autoridade monetária ainda liquidou a venda de US$ 200 milhões referentes a leilões de linha de dólar. O BC segue com a rolagem do lote de US$ 10,115 bilhões de contratos de swap cambial que vence em maio e renovou ontem mais 10.600 contratos. A operação somou US$ 513,8 milhões. Se mantiver o mesmo ritmo, o BC deverá rolar US$ 10,070 bilhões, praticamente o lote integral dos US$ 10,115 bilhões em swaps cambiais que vence mês que vem.

Fonte: Valor Online - Quinta feira, 09 de abril de 2015.


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