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Empresas estão mais criteriosas

Com estruturas enxutas e a necessidade de cortar custos e rever processos, as empresas estão mais rigorosas na hora de contratar - e isso inclui o perfil do profissional buscado. Executivos de áreas como finanças, recursos humanos, marketing e tecnologia continuam sendo demandados, mas precisam se adequar ao momento vivido pelo negócio e trazer soluções para garantir a competitividade e a inovação. Fréderic Ronflard, diretor da Robert Walters, afirma que o perfil valorizado no profissional de finanças é o voltado para controle de custos e melhoria de eficiência. "Nos últimos anos, a procura era por quem tivesse forte experiência nas áreas contábil e fiscal. Recentemente, o mercado vem salientando a procura por executivos que entendam mais o negócio, o que motivou muitas substituições de CFOs com perfil processual por executivos de controle de gestão", diz. Nas multinacionais, ainda é comum a atuação de um estrangeiro vindo da matriz para o cargo de CFO ou CEO. Por essa razão, é importante que a média e a alta gerência financeira transmitam confiança, tenham boa capacidade de comunicação e fluência em inglês. O departamento financeiro também deve ter um viés maior em estruturação e organização de dívidas, segundo Raphael Falcão, diretor da Hays. "Em um momento de crise, sai de cena o executivo de novos negócios, fusões e aquisições e entra o perfil de controladoria", explica. Outra mudança observada pelos consultores foi na busca das organizações por profissionais de recursos humanos. Enquanto em tempos de expansão o foco é em retenção e desenvolvimento, na turbulência valoriza-se mais o executivo com experiência em negociação sindical e números de produtividade. "Em períodos de incerteza, há uma tendência em buscar profissionais mais pragmáticos e analíticos. Isso se dá não somente para gerenciar possíveis demissões, mas também para negociar dissídios e analisar o impacto dos custos de RH sobre o negócio no médio e longo prazo", afirma Falcão. Em áreas como vendas, marketing e tecnologia, porém, a palavra de ordem é inovação para conquistar novos mercados. "O segmento de marketing digital é uma grande aposta das empresas, tendo como meta a redução do custo de captação de vendas e o reforço de estratégias de e-commerce e publicidade digital", afirma Ronflard. Contratado há seis meses para liderar a área de "interactive experience" da IBM Brasil, o executivo Renato Gritti faz parte da nova equipe que a multinacional de tecnologia montou no ano passado para trabalhar em projetos de experiência para o consumidor. Em um laboratório que reúne um time multidisciplinar, a empresa vem trabalhando em soluções de inovação para clientes. Parte da equipe veio de outras áreas da IBM, mas outros funcionários foram recrutados para trazer visões de segmentos diversos como bancos, seguros, varejo e consultorias estratégicas. "Um de nossos objetivos é promover experiências de venda que integrem soluções digitais na loja física, sem que o cliente perceba que está mudando de canal", diz. A integração do marketing com as vendas, segundo os consultores, é uma tendência para recuperar-se da crise buscando novos mercados. "O vendedor que é um mero gestor de carteiras ficou no passado. Hoje, ele precisa ser um caçador de clientes e esse não é um perfil fácil de ser encontrado", afirma Ronflard, da Robert Walters.

Fonte:  Valor Online- Quinta feira, 09 de abril de 2015.


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