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Elevação de 0,5 ponto da Selic ganha força

BC está vendo oportunidade para ganhar a briga com as expectativas e isso pode justificar um aperto monetário adicional, diz Fernando Honorato, da Bram As taxas de juros futuros subiram ontem na BM&F com os investidores aumentando as apostas na continuidade do ritmo do aperto monetário após os discursos de dirigentes do Banco Central (BC) nesta semana. O mercado de juros reagiu a declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em evento realizado na terça-feira, em São Paulo, cujo teor foi reafirmado pelo diretor de Assuntos Internacionais e de Política Econômica do BC, Luiz Awazu, na noite de quarta-feira em Washington. Ambos afirmaram que os efeitos da política monetária sobre a inflação "não foram suficientes" e que por isso o BC "foi, é e continuará sendo vigilante" para garantir a convergência da inflação para o centro da meta até o fim de 2016. A leitura dos analistas é de que essas declarações tiveram o objetivo de corrigir as apostas do mercado. Com o alívio recente do dólar, os contratos futuros de juros chegaram a refletir uma desaceleração do ritmo de aperto embutindo uma alta de 0,25 ponto percentual da Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em abril. Ontem, as apostas estavam mais para um aumento de 0,50 ponto com os investidores prevendo a continuidade do ciclo de ajustes mais à frente. Com isso, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2016 avançou para 13,34% ante 13,27%, enquanto o DI para janeiro de 2017 subiu para 13,02% de 12,95%. Segundo relato de operadores, houve um volume acima do normal de negócios com o DI janeiro/2016, aquele que concentra as apostas para o rumo da política monetária, com agentes vendendo contratos, ou seja, apostando em uma alta mais forte da taxa. Para o economista-chefe da Bradesco Asset Management, Fernando Honorato, o BC está vendo uma oportunidade para ganhar a briga com as expectativas de inflação e isso pode justificar um aperto monetário adicional. Honorato espera que o Copom volte a elevar a Selic em 0,5 ponto percentual em abril e faça um último ajuste de 0,25 ponto em junho. Será quando o BC terá uma melhor ideia do tamanho do repasse da desvalorização cambial ocorrida este ano para a inflação - que, em sua visão, deve ser menor do que se imagina - e também haverá uma melhor noção a respeito da atividade econômica. Além disso, a agenda fiscal já estará adiantada e, em sua opinião, a contribuição tenderá a ser "contracionista". "Mas tudo isso é possível porque o Federal Reserve [Fed, banco central americano] deu uma colher de chá e tirou a pressão do dólar do caminho", diz Honorato, para quem o alívio do câmbio reflete principalmente a mudança das apostas em um aumento de juros nos Estados Unidos no curto prazo. Já o economista sênior do BES Investimento, Flavio Serrano, avalia que há elementos fortes para uma alta de 0,25 ponto percentual em abril, com o BC podendo encerrar o ciclo de aperto monetário. O alívio do câmbio e o enfraquecimento da atividade econômica justificariam isso. Para Honorato, a estratégia do BC de promover um aperto adicional da taxa de juros é importante para controlar as expectativas com a inflação e, dessa forma, reduzir os juros de longo prazo. Ontem, o rendimento nominal das Notas do Tesouro nacional série B (NTN-B) com vencimento em 2050, que representam a expectativa do mercado para o juro real no longo prazo, oscilam perto de 6%. Honorato considera essa taxa ainda muito elevada e, portanto, ele vê espaço para uma redução entre 1 e 1,5 ponto percentual nos próximos meses. Isso depende, afirma, da concretização do esperado ajuste fiscal e do controle da inflação. "O tema inflação ainda é importante e justifica uma dose adicional de prêmio de risco", afirma.

Fonte: Valor Online- Sexta feira, 17 de abril de 2015.


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