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Queda do dólar amplia chance de BC reduzir rolagem

O cenário de menor aversão a risco no exterior e redução das incertezas no mercado doméstico continuam dando suporte ao real, que subiu ontem pelo quarto pregão consecutivo. A moeda americana caiu 0,91%, encerrando a R$ 2,9807. Dados mais fracos que o esperado do mercado de trabalho nos Estados Unidos reforçaram a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) pode adiar a alta da taxa básica de juros, o que levou à queda do dólar frente às principais divisas. No mercado local, a divulgação do balanço da Petrobras ajudou a reduzir a incerteza no cenário doméstico, mas já era esperada pelo mercado e estava em grande parte refletida no preço dos ativos. O anúncio evita o vencimento antecipado da dívida da estatal, o que poderia exigir apoio financeiro do governo e mexer com o rating soberano. Para o economista da Franklin Templeton Investimentos Vagner Alves, a divulgação do balanço da estatal certamente é importante para destravar potenciais entradas de recursos ao Brasil vindas de captações corporativas, mas o efeito disso nos ativos, sobretudo no dólar, será visto ao longo do tempo. Alves acredita que, na ausência de um "grande estresse", o mais provável é que o dólar oscile entre R$ 3,00 e R$ 3,15 no curto prazo. Uma queda sustentável abaixo de R$ 3 não é esperada, já que a depreciação para esse patamar representou uma mudança de nível da taxa de câmbio, agora mais próxima de seu ponto de equilíbrio. "O câmbio ainda está apreciado, mas menos do que no passado", diz. Com o dólar abaixo de R$ 3, analistas veem a possibilidade do Banco Central (BC) reduzir o volume das rolagens dos contratos de swap cambial que estão para vencer. O BC encerrou o programa de venda diária desses papéis em março e se comprometeu a renovar o estoque de US$ 112,825 bilhões nesses instrumentos cambiais. Segundo o Morgan Stanley, a expectativa de que o BC pode aproveitar o patamar de R$ 2,90 como oportunidade para reduzir o estoque de swaps cambiais será decisivo para uma retomada da compra de dólares no Brasil Para o banco, a decisão, anunciada em março, de não aumentar o estoque nesses instrumentos, mesmo com a forte depreciação do real no primeiro trimestre, indica que os formuladores de política econômica vão utilizar muito mais as políticas monetária e fiscal contra a inflação do que o câmbio. O banco lembra que os swaps pressionaram significativamente o déficit nominal do setor público, em um momento em que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tenta reduzir gastos do governo. "Como resultado, acreditamos que o BC vai aproveitar períodos de relativa força do real como oportunidade para reduzir seu estoque de swaps, determinando um piso natural para o dólar/real." O alívio no câmbio também será um elemento fundamental para a decisão do BC de manter o ciclo de aperto monetário. "Se o câmbio ficar abaixo de R$ 3, acho bem factível o BC encerrar o ciclo de aperto monetário em abril", diz Solange Srour, economista-chefe da ARX Investimentos. Ontem, as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) fecharam estáveis na BM&F. O DI para janeiro de 2016 fechou estável em 13,54%.

Fonte:  Valor Online - Sexta feira, 24 de abril de 2015.


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