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Indústria teme queda de até 3% no ano, diz CNI

Os dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontam um primeiro trimestre negativo. Produção e faturamento mostraram queda. Para a CNI, se os indicadores não reagirem nos próximos meses, a atividade da indústria pode cair quase 3% neste ano. O gerente executivo de política econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, disse que os dados mostram que a indústria, que já vinha em tendência de queda, teve a retração intensificada pelo ajuste fiscal. Segundo Castelo Branco, março trouxe efeitos negativos mais intensos sobre o mercado de trabalho da indústria. Para o executivo, o ajuste fiscal teve impacto nos custos das empresas e os juros e o custo de financiamento reduziram a demanda das famílias, criando "todo um ambiente desfavorável". "O mercado de trabalho mostra sentir os efeitos da economia fraca", disse o executivo da CNI, explicando que, embora ele não acredite que a atividade industrial tenha um "mergulho mais profundo" nos próximos meses, o mercado de trabalho pode continuar ruim porque reage com defasagem ao movimento da economia. "As medidas de ajuste reforçam o quadro de dificuldade e sinalizam uma travessia difícil para o setor industrial, que é sempre o mais afetado na economia". A CNI divulgou que as horas trabalhadas na produção caíram 1,1% no primeiro trimestre na comparação com o trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado a queda foi ainda pior: de 8,5%. Caiu também o faturamento real nos três primeiros meses do ano, com baixa de 3,6% frente o último trimestre de 2014 e 6% ante o primeiro trimestre do ano passado. A baixa no mercado de trabalho se refletiu também nos indicadores de massa salarial e rendimento médio real dos trabalhadores, que retraíram 0,9% e 0,1% respectivamente. "Dada a dificuldade de reverter o cenário adverso no curto prazo, é provável que o rendimento médio dos trabalhadores continue caindo ao longo de 2015". Se o nível do emprego de março permanecer até o fim do ano, a CNI prevê queda do emprego industrial de 2,6% em 2015. Mesmo o faturamento, que registrou segundo mês de alta em março, ainda cai no trimestre e oscila em níveis bem menores que no ano passado, destacou o economista da CNI. Na comparação da média de janeiro a março sobre o trimestre anterior, o faturamento cai 3,6%. Fábio Guerra, economista da CNI, vê o faturamento no trimestre como "indício de que esse avanço de março não foi suficientemente forte para caracterizar uma recuperação". Ele destacou que o indicador oscila em nível menor que no ano passado. A previsão de Guerra é que, se o faturamento permanecer no nível de março pelos próximos meses, fechará 2015 com queda de 2,9%. Até o câmbio, que deveria ser um impulso positivo à indústria com a valorização do dólar, ainda pode estar representando custos para o empresário, já que os contratos da indústria não podem ser mudados de uma hora para outra. Castelo Branco destacou que o fato de a valorização do dólar ser um movimento internacional tira um pouco da margem de ganho dos exportadores brasileiros.

Fonte:  Valor Online- Quarta feira, 06 de maio de 2015.


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