DIRETORIA – GESTÃO 2023-2025

clique aqui para acessar

 

DIRETORIA – GESTÃO 2022-2026

clique aqui para acessar

 
 
 
 
 

Notícias

Dólar recua 0,48% no câmbio local, mas segue acima de R$ 3,00

O dólar devolveu ontem parte da alta de mais de 2% registrada na segunda-feira ante o real, com investidores aproveitando a queda da moeda americana no exterior para embolsar ganhos. Ainda assim, a cotação segue acima de R$ 3, diante da leitura de que o Banco Central deve rolar parcialmente o lote de swaps cambiais que vence no mês que vem. O dólar comercial caiu 0,48%, encerrando a R$ 3,06677. O mercado local acompanhou o movimento de queda da moeda americana no exterior, depois do dado da balança comercial nos Estados Unidos. Houve um déficit de US$ 51,37 bilhões em março, o maior desde outubro de 2008. O número reforça a preocupação com as exportações americanas e aumenta a probabilidade de uma postergação da alta dos juros pelo banco central americano, o que beneficia as moedas emergentes. Apesar do cenário externo mais favorável, analistas não veem o real se beneficiando dessa tendência. Depois de recuar 5,72% em abril, o dólar sobe 1,93% ante ao real em maio. Segundo analistas, investidores aproveitaram a série de notícias favoráveis no mês passado, no cenário externo e interno, para montar posições táticas em reais. Mas em meio a preocupações com o ajuste fiscal e à sinalização do BC de reduzir o volume de rolagem dos contratos de swap cambial que estão vencendo, os agentes voltaram a ver oportunidade para vender a moeda brasileira. Ontem, o BC renovou mais 8.100 contratos de swap cambial que venceriam em junho. Se mantiver o mesmo ritmo, o BC deverá rolar US$ 7,695 bilhões do lote de US$ 9,656 bilhões que vence mês que vem. Nesse cenário, o Goldman Sachs vê a queda recente do dólar como uma "boa oportunidade" para restabelecer posições táticas compradas em dólar. O banco espera que o próximo relatório do mercado de trabalho nos EUA ("payroll"), previsto para sexta-feira, surpreenda positivamente. Em tese, o desempenho pode diminuir a expectativa de uma postura mais "dovish" (inclinado ao afrouxamento monetário) do banco central americano, que sustentou a recente recuperação das moedas emergentes. No mercado de juros futuros, investidores mantêm as apostas na continuidade do ciclo de aperto monetária, aguardando a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na quinta-feira. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2016 fechou estável a 13,68%. Segundo o economista-chefe do BES Investimentos, Jankiel Santos, o principal fator a se observar na ata do Copom é a projeção de inflação do BC para este ano e 2016. "O câmbio a ser utilizado pelo BC, no momento da reunião na semana passada, estava abaixo de R$ 3, inferior aos R$ 3,15 mencionado no Relatório Trimestral de Inflação [RTI], o que deve trazer um alívio para as projeções de inflação. Além disso, pode haver a revisão da projeção para o PIB neste ano, uma vez que o BC trabalha com retração de 0,5%, abaixo do esperado pelo mercado, o que pode fazer com que a estimativa para inflação em 2016 fique próxima do centro da meta, de 4,5%. "Se houver uma melhora das projeções para a inflação, como esperamos que aconteça, o BC vai ter de explicar por que decidiu manter o passo no aperto de juros", diz Santos.

Fonte:  Valor Online - Quarta feira, 06 de maio de 2015.


•  Voltar as Notícias
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Federação dos Contabilistas nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia
Av. Presidente Vargas, 583 - Sala 220
CEP: 20071-003 - Centro - Rio de Janeiro / RJ
Fone: (21) 2220-4358 - E-mail: fedcont@fedcont.org.br
Funcionamento: Seg à Sex de 09h às 17h
Filiado a