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Ambev aumenta preços e receita sobe 19% até março

Paiva, da Ambev, vê segundo trimestre mais complicado, mas mantém projeção de crescer até 9% no país em 2015 Apesar do cenário de desaceleração econômica, a Ambev encerrou os três primeiros meses do ano com aumento de volumes, receitas e lucro. A resiliência do resultado surpreendeu analistas, principalmente porque a inflação em alta e a piora dos indicadores de emprego reduziram a confiança do consumidor no período. A receita líquida somou R$ 10,77 bilhões no trimestre, alta de 19,1% em relação a um ano antes, com crescimento em todas as regiões de operação (Brasil, América Central e Caribe, América Latina e Canadá). O volume subiu 0,5%, impulsionado pelos segmentos "premium" (com marcas como Budweiser e Corona), "near beer" (produtos como a Skol Beats Senses, bebida com sabor limão feita com cerveja destilada, e a Brahma 0,0%, sem álcool) e pelas embalagens econômicas, como a garrafa de vidro retornável. O preço médio subiu 14%, com reajuste de 11% no Brasil e benefício do mix com marcas de maior valor. A participação de mercado ficou estável em 67,5%, segundo a consultoria Nielsen, o que pode significar que a empresa ganhou espaço de concorrentes em um momento de desaceleração, avaliou o analista Caio Moreira, da Fator Corretora, em relatório. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 5,06 bilhões, alta de 25,2% na comparação com um ano antes. Em igual período de 2014, a empresa investia em marketing para a Copa do Mundo, o que elevou seus gastos. O indicador superou as projeções de analistas, assim como a receita líquida. Apesar de ter subido 10,4% na comparação com janeiro a março do ano passado, o lucro líquido, de R$ 2,81 bilhões, ficou um pouco abaixo da estimativa de analistas. As despesas financeiras cresceram e a carga tributária aumentou, o que reduziu os ganhos finais. Para o analista Thiago Duarte, do BTG Pactual, os resultados operacionais foram "inegavelmente fortes" na maioria das regiões, mas a expectativa é que os volumes desacelerem e que a companhia tenha menos espaço para reajustar preços com a piora do cenário econômico e o aumento de impostos - efeitos que seriam percebidos a partir do segundo trimestre. Aposta no segmento premium faz parte da estratégia do grupo para driblar os efeitos da economia mais fraca Em teleconferência com analistas, o diretor-geral da companhia, Bernardo Pinto Paiva, e o diretor financeiro, Nelson Jamel, disseram que o período de abril a junho será o mais complicado do ano por conta da base de comparação mais alta - no ano passado, as vendas foram impulsionadas pela Copa do Mundo. Apesar de avaliarem que o cenário em 2015 é desafiador, os executivos mantiveram a projeção de crescimento da receita líquida no país entre 5% e 9%. A Ambev também projeta que as despesas comerciais, de distribuição e administrativas tenham crescimento abaixo da inflação e que os investimentos fiquem no mesmo patamar de 2014, cerca de R$ 3 bilhões. A avaliação é que o desempenho não será afetado por conta da conjuntura econômica, uma vez que a companhia tem várias iniciativas que podem proporcionar crescimento no ano. "Em todas as simulações de cenários que fazemos, acabamos caindo nesse mesmo resultado. Se alguma coisa mudar, podemos rever a projeção", disse Jamel. Para ele, o resultado do 1º trimestre foi um passo importante para que os objetivos do ano sejam alcançados. O plano da companhia passa por aumentar a venda das marcas premium - que respondem por mais de 8% do volume no Brasil - e também dos produtos "near beer". "Você amplia o foco quando deixa de olhar para cerveja e passa a falar em álcool", disse Paiva, durante teleconferência com analistas. Mais tarde, em conversa com jornalistas, Jamel disse que a companhia não está se afastando da cerveja e que o objetivo é investir em bebidas baseadas em malte. De acordo com Paiva, o investimento no segmento premium faz parte da estratégia da companhia para driblar os efeitos da desaceleração da economia. A ideia, segundo ele, é reforçar o portfólio de produtos de preços mais caros para elevar a receita. Com isso, a companhia não quer ficar tão atrelada ao repasse da inflação acumulada. "Estamos ajustando um pouco acima da inflação. Não dá pra forçar muito a alta. Isso pode afetar o próprio mercado", disse Jamel. Na divulgação do balanço global, a AB Inbev, controladora da Ambev, informou lucro líquido de US$ 2,68 bilhões nos três meses encerrados em março deste ano, resultado 95,6% acima do US$ 1,37 bilhão registrado no mesmo período do ano passado. Ganhos de US$ 787 milhões com derivativos compensaram a fraca demanda por cervejas nos Estados Unidos e o impacto do dólar fortalecido nas receitas do resto de seu império global. A receita recuou ligeiramente, para US$ 10,4 bilhões no primeiro trimestre deste ano ante US$ 10,6 bilhões um ano antes.

Fonte:  Valor Online - Quinta feira, 07 de maio de 2015.


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