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Estatal prevê exportação 50% maior em 2015

Com uma meta de crescimento de 4,5% na produção e em meio a atrasos na conclusão de suas novas refinarias, a Petrobras prevê intensificar suas exportações de óleo cru neste ano. De olho no pulsante mercado asiático, a expectativa da estatal é aumentar em 50% sua exportação de petróleo em 2015, chegando a cerca de 350 mil barris por dia. No ano passado, o aumento nos embarques foi de 12%. A expectativa da companhia é que os Estados Unidos, antes o principal mercado consumidor do petróleo brasileiro, perca cada vez mais espaço. "Mais petróleo está indo para a Ásia e cada vez menos para os EUA, uma vez que a produção do shale [não convencional] americano subiu muito", disse ontem o gerente de Óleo Cru da Petrobras, Fernando Colares. "Esperamos que os incrementos de produção tenham a Ásia como destino, principalmente a China e a Índia", complementou o executivo. A Ásia, de acordo com a fonte, já é o principal mercado do óleo brasileiro. A consultoria Wood Mackenzie estima que, em 2025, mais de 1 milhão de barris/dia do óleo produzido no pré-sal brasileiro seja processado nas refinarias asiáticas. A previsão é que, com o aumento da produção do pré-sal, a Petrobras tenha cada vez mais volumes disponíveis para exportação. A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), por exemplo, projeta que a balança comercial de petróleo cru no Brasil deve começar a ficar positiva a partir deste ano e atingir em 2023 um superávit próximo a 1,5 milhão de barris por dia. Mesmo atingindo a autossuficiência na produção de óleo cru, a Petrobras não pretende abrir mão das importações. A mensagem foi dada ontem por Colares durante apresentação para uma plateia composta em sua maioria por representantes de petroleiras e traders, na Argus Rio Oil Conference, realizada no Rio de Janeiro. "O Brasil não é só um exportador de petróleo. Continuamos importando significativamente. Mesmo com o incremento significativo da produção, ainda existem trocas que continuamos visualizando no horizonte. O Brasil vai continuar importando algum petróleo cru", afirmou Colares. O aumento da capacidade brasileira de exportação, segundo a ANP, será possível graças ao aumento da curva de produção do país. De acordo com o diretor da agência, Waldyr Barroso, a estimativa é que a produção brasileira dobre até 2025, atingindo patamares próximos a 5 milhões de barris/dia no período. Para efeitos de comparação, em março a produção nacional totalizou 2,413 milhões de barris/dia, segundo os dados mais atualizados do órgão regulador. Durante sua palestra no evento, Barroso destacou a importância das rodadas de licitações de blocos exploratórios para a atração de investidores estrangeiros para o mercado brasileiro. Voltando de Houston, nos Estados Unidos, onde esteve na semana passada acompanhando a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, para divulgar a 13ª Rodada, Waldyr Barroso destacou que a receptividade das petroleiras internacionais ao leilão deste ano foi positiva. O diretor informou ao Valor que 12 empresas, interessadas em participar do licitação de bloco, consultaram a agência após a apresentação das áreas, na Offshore Technology Conference, um dos maiores eventos da indústria petrolífera no mundo. "Tivemos empresas manifestando interesse na participação da 13ª Rodada logo no dia seguinte à apresentação das áreas que serão ofertadas. Isso é uma sinalização bastante importante", disse o diretor da ANP. Segundo Barroso, as empresas que procuraram a ANP são, em sua maioria, petroleiras que já atuam no país, mas o diretor destacou que também há novos players interessados em entrar no mercado brasileiro, dentre eles uma companhia nigeriana. A 13ª Rodada está marcada para 7 de outubro e deve ofertar 269 blocos, em dez diferentes bacias: Amazonas, Potiguar, Parnaíba, Recôncavo, Sergipe-Alagoas, Jacuípe, Camamu Almada, Campos, Espírito Santo e Pelotas.

Fonte:  Valor Online - Quinta feira, 14 de maio de 2015.


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