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Lucro do BB cresce 117,3%

O lucro líquido do Banco do Brasil (BB) no primeiro trimestre de 2015 atingiu R$ 5,818 bilhões aumento de 117,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo balanço divulgado ontem, o BB segue como líder em crédito, com 20,8% de participação no mercado, e é o primeiro na comparação de ativos totais entre empresas do setor financeiro da América Latina: R$ 1,524 trilhões em março, crescimento de 11,2% nos últimos 12 meses. Mesmo com os resultados expressivos, as ações do banco estatal sofreram queda na Bovespa: nos últimos 30 dias, os papéis haviam subido 13%; ontem, caíram 3,85%, para R$ 25,96. 

Analistas observaram que a inadimplência foi um dos itens negativos do balanço: frente a 1,97%, índice do primeiro semestre do ano passado, 2,05% das operações estavam vencidas há mais de 90 dias nos primeiros três meses de 2015. No entender do vice-presidente de Finanças e de Relações com Investidores, José Maurício Coelho, o pequeno aumento no começo do ano é sazonal. 

Os executivos do banco afirmaram que, mesmo em um ano de recessão e aumento do desemprego, a expectativa é de que os níveis de calote continuem no mesmo patamar. Para o economista Roberto Luis Troster, as taxas crescentes de pagamentos em atraso são um mau sinal para os bancos. A inadimplência está batendo recordes históricos no país, e 55 milhões de brasileiros estão negativados. A dinâmica do crédito é ruim, ele está curto, e as concessões estão caindo. Então não é um cenário bom para as instituições. 
Calotes 
Outros fatores que justificam o pessimismo do mercado são as provisões para os calotes com mais de 90 dias, que saltaram de 193,47% dos créditos para 201,58%, na comparação entre o mesmo período de 2014 e 2015, e o rebaixamento da qualidade da carteira. Além disso, do lucro líquido apurado no balanço, 
R$ 3,2 bilhões vieram do ganho extra resultante da parceria com a empresa Cielo, efetuada em fevereiro, que não deve se repetir. O lucro recorrente, portanto, ficou em R$ 3,05 bilhões, alta de 24,2% ante os R$ 2,678 bilhões do mesmo período de 2014. 
O vice-presidente José Maurício Coelho disse que, nos próximos meses, o Banco do Brasil deve focar esforços para aumentar a rentabilidade sobre o patrimônio líquido, que teve alta de 0,5 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2014, frente a índices de mais de 20% registrados pelos principais concorrentes privados, o Itaú Unibanco e o Bradesco. 
Os financiamentos às pessoas físicas cresceram 45,5% em um ano, com saldo de R$ 30,4 bilhões; enquanto os financiamentos a empresas chegaram a R$ 10,6 bilhões, alta de 60,5% em um ano. Já o crédito imobiliário alcançou R$ 41 bilhões em março, aumento de 49% ante o mesmo período de 2014. A partir de segunda-feira, os juros dos financiamentos imobiliários do BB que usam recursos da poupança vão subir de 9,9% ao ano para 10,4%, mais a Taxa Referencial. A medida visa compensar os maiores custos de captação.

Fonte:  Correio Braziliense - Edição Digital - Sexta feira, 15 de maio de 2015.


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