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Dólar acentua queda após ata do Fed e fecha com depreciação de 1,3%

A ata do Federal Reserve (banco central americano) contribuiu para a recuperação das moedas emergentes e levou o dólar a acentuar a queda frente ao real. Ontem o dólar comercial caiu 1,26%, e fechou a R$ 3,0032. O documento do Fed abafou as apostas em um aumento da taxa básica de juros dos Estados Unidos ainda em junho, reforçando a expectativa de que a autoridade monetária pode adiar a normalização de sua política em função dos dados mais fracos da economia do país. O mercado interno acompanhou o movimento do dólar no exterior, que intensificou a queda frente às principais divisas emergentes após a divulgação da ata na tarde de ontem. Apesar do Fed destacar que parte da fraqueza da economia americana no primeiro trimestre se deveu a fatores temporários, alguns membros levantaram a questão de que esses efeitos não são tão transitórios e que a queda do preço do petróleo não se traduziu em um impulso ao consumo. "Os indicadores econômicos do segundo trimestre começam a surpreender para baixo", afirma Eduardo Velho, economista-chefe da INVX Global. O economista destaca que a ata descarta a possibilidade de alta da taxa de juros em junho e reduz a possibilidade de um aumento em setembro. "Na curva de juros americana, diminuiu a probabilidade de uma alta da taxa de juros em setembro e cresceu as apostas para o início da normalização no fim do ano." Esse cenário, segundo Velho, traz um alívio para o câmbio no curto prazo, mas não elimina o problema da necessidade de um ajuste no médio prazo, dado o alto déficit em conta corrente, que está em 4,54% no acumulado de 12 meses até março. A perspectiva de que o Fed não deve elevar a taxa básica de juros tão cedo favorece a alocação em mercados emergentes. Ontem, o Banco Central divulgou o fluxo cambial, que foi positivo em US$ 983 milhões na semana encerrada em 15 de maio, resultado de uma entrada líquida de US$ 1,013 bilhão para a conta financeira e de déficit de US$ 31 milhões na conta comercial. No mês, até o dia 15, o fluxo cambial está negativo em US$ 1,575 bilhão, e acumula saldo positivo de US$ 16,295 bilhões no ano. Esse cenário externo mais favorável e a menor pressão do câmbio para a inflação, segundo Velho, abre espaço para o BC conseguir a convergência para a meta em 2016, reduzindo a necessidade de um aperto da taxa Selic acima dos 14% refletido na curva de juros. Os juros futuros recuaram ontem acompanhando a queda do dólar e das taxas dos títulos do Tesouro americano (Treasuries). A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021, mais sensível a movimentos de aversão a risco, cedeu de 12,58% para 12,47%, acompanhando o recuo do rendimento do Treasury. Já o DI para janeiro de 2016 caiu um pouco menos, de 13,83% para 13,77%, ainda sob influência do discurso recente mais duro do BC, que reforçou que a monetária ainda deve se manter "vigilante".

Fonte:  Valor Online -Quinta feira, 21 de maio de 2015.


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