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Contas do governo registram até abril pior resultado desde 2001

BRASÍLIA  - O governo central, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central (BC), registrou superávit primário de R$ 10,085 bilhões em abril. No acumulado do ano, o superávit é de R$ 14,592 bilhões, em função de um superávit de R$ 10,451 bilhões registrado em janeiro, um déficit de R$ 7,357 bilhões em fevereiro e superávit de R$ 1,463 bilhões em março.

Esse é o pior quadrimestre desde 2001, quando o acumulado somou R$ 13,213 bilhões. Em igual período do ano passado, o superávit era de R$ 29,732 bilhões.

Medido em 12 meses até abril, o resultado primário do governo central é deficitário em R$ 35,4 bilhões ou 0,63% do Produto Interno Bruto (PIB) - o que marca uma piora em comparação com os 12 meses findos em março, quando o déficit era de 0,49% do PIB.

O resultado reforça o cenário de que a equipe econômica enfrentará dificuldades para fazer o ajuste fiscal definido para este ano. A meta de superávit primário do governo central está fixada em R$ 55,3 bilhões (cerca de 1% do PIB) para 2015. Se considerados os Estados e municípios, o compromisso fiscal consolidado sobe para R$ 66,3 bilhões ou o equivalente a 1,1% do PIB projetado.

Para chegar ao resultado estipulado, o governo central tem de entregar uma economia de R$ 40,7 bilhões até o fim do ano, ou cerca de R$ 5,09 bilhões por mês. A média nesses quatro primeiros meses foi de R$ 3,65 bilhões.

Segundo números do Tesouro Nacional, o resultado de abril é reflexo de um superávit do Tesouro Nacional de R$ 13,275 bilhões e déficits de R$ 3,111 bilhões da Previdência Social e de R$ 78,4 milhões do Banco Central (BC).

Receita com dividendos

O Tesouro Nacional teve receita de R$ 345,3 milhões em dividendos de empresas estatais em abril, o que contribuiu pouco para o resultado das contas do governo central.

No mesmo mês do ano passado, foram pagos R$ 2,340 bilhões nominais em dividendos pelas estatais. No mês passado, o governo central fechou com superávit primário de R$ 10,085 bilhões.

No acumulado do ano, os dividendos representam R$ 2,233 bilhões de receita - cifra 72,9% menor que os R$ 8,231 bilhões recebidos entre janeiro e abril de 2014.

O maior pagador até o momento em 2015 é a Caixa com R$ 1,072 bilhão, seguido pelo Banco do Brasil, com R$ 680,9 milhões e BNB, com R$ 221,2 milhões.

Em 2014, foram arrecadados R$ 18,9 bilhões em dividendos, sendo R$ 9 bilhões do BNDES e R$ 2 bilhões da Petrobras. Somente no primeiro quadrimestre do ano passado, foram R$ 3,9 bilhões do BDNES e R$ 2 bilhões da petrolífera. Já até abril deste ano, o banco de fomento e a estatal não pagaram nenhum dividendo.

Segundo avaliação do secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, as receitas de dividendos neste ano serão menores porque o "balanço do BNDES e da Petrobras fizeram com que nesse ano os dividendos sejam menores", avaliou. De acordo com o relatório de reprogramação de receitas e despesas apresentado na semana passada, essa rubrica deve chegar a R$ 15 bilhões neste ano.

Fonte:  Valor Online - Sexta feira, 29 de maio de 2015.


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