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PIB: mercado vê queda de 1,9%

Na manhã de hoje, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2015, o país vai conhecer mais um resultado da má condução da política econômica no primeiro mandato de Dilma Rousseff. Pelas previsões do mercado financeiro, o indicador, que mede a geração de riquezas no país, deve apresentar retração de até 0,9% em relação ao quarto trimestre de 2014. O tombo será ainda maior quando comparado aos primeiros três meses do ano passado: as apostas chegam a apontar recuo de 1,9%. 

O país só não estará oficialmente em recessão quando os números são negativos por dois trimestres seguidos porque, no fim do ano passado, houve um crescimento pífio de 0,3% dado do qual até o governo duvida. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, chegou a admitir, nesta semana, que o PIB do quarto trimestre de 2014 pode ser revisto. Levy já antecipou que não haverá surpresa se houver retração no resultado dos primeiros três meses deste ano. O governo rebaixou até mesmo a projeção de crescimento de 2016, de 1,3% para 1%. 

Para 2015, a última previsão do Boletim Focus, que ouve economistas das 100 maiores instituições financeiras do país, é de um recuo de 1,24%. A projeção para a produção da indústria é de queda de 2,8%. O analista da Austin Ratings Alex Agostini acredita que nenhum setor terá crescimento neste ano. No máximo, estabilidade. Os números devem apontar uma retração muito forte, liderada pela indústria. Mas os serviços também terão dados negativos, porque já vêm mostrando desaceleração, avaliou. Segundo ele, o setor de atividades financeiras vai puxar os serviços para baixo por conta do aumento dos juros e da maior restrição ao crédito. 

Previsões

A estimativa da Austin Ratings é de que o PIB do primeiro trimestre registre retração de 0,11%  sobre o trimestre anterior e recuo de 1,86% sobre o mesmo período de 2014. O único setor que pode não cair, mas deve estar  na estabilidade, é o agropecuário, destacou Agostini. O analista ressaltou, ainda, que o desempenho da economia deve se deteriorar ainda mais nos próximos dois trimestres. Agora é que o arrocho fiscal vai começar a surtir efeito. Nossa previsão é fechar o ano com queda de 1,4%. Para 2016, o PIB deve crescer 1%, mais em função da base deprimida do que de uma recuperação de fato, disse. 

O professor de economia Universidade de São Paulo Simão Silber aposta numa queda de 0,8% do PIB no trimestre, sobretudo, por conta do setor industrial. Se houver desempenho positivo, deve ser da agropecuária. E os serviços vão ficar no meio do caminho porque vêm desacelerando muito nos últimos meses, avaliou. 

Para o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, o recuo do PIB no primeiro trimestre deve ser 0,7% sobre o quarto trimestre de 2014. Eu sei que o mercado está fechado no 0,9%, mas sou um pouco mais otimista, disse. Do lado da oferta, Perfeito destacou que a indústria vai muito mal e  que o comércio estacionou, mas a agricultura será uma surpresa boa. Do lado da demanda, o consumo das famílias terá recuado, o do governo deve estar ainda estável, porque o efeito do ajuste só será sentido mais tarde, e os investimentos vão continuar caindo, listou.

Fonte:  Correio Braziliense - Edição Digital - Sexta feira, 29 de maio de 2015.


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