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Juro deve subir em junho e mexer com o crédito

A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), terminará na quarta-feira (3), quando será decidida a elevação da Selic

A rotina de decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), deve ser mantida mais uma vez nesta virada de junho. Analistas e economistas do mercado financeiro preveem nova elevação da taxa básica de juros, a Selic, no fim da reunião de dois dias do Copom, que termina na próxima quarta-feira (3). As apostas no mercado se dividem entre uma alta de 0,25 ponto e 0,50 ponto percentual, o que elevaria a Selic, que está em 13,25%, ao ano, para 13,50% ou 13,75%, ao ano.

A taxa básica é o juro primário do País. É a partir dela que se formam os demais juros da economia, todos em patamares bem mais elevados. Como piso, a Selic é usada para remunerar um dos títulos da dívida pública federal, a Letra Financeira do Tesouro (LFT) - que na vitrine do Tesouro Direto, para quem aplica pela internet, é ofertada como Tesouro Selic.

O investidor que pretende vincular seu rendimento à Selic pode aplicar no Tesouro Selic, em compra pela internet no Tesouro Direto, ou aplicar em um fundo DI. A carteira desse fundo é formada basicamente por LFT. A aplicação individual, com compra pela internet, é mais vantajosa porque tem custo baixo, enquanto no fundo o investidor paga uma taxa de administração ao gestor. Na ponta de quem precisa de crédito, com exceção dos empréstimos às empresas pelo BNDES, que custam a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) de 6% ao ano, todos os demais financiamentos cobram juros que correm com ampla folga acima da Selic. E estão em nível proibitivo para o consumidor, segundo especialistas em finanças pessoais, sobretudo nas linhas do crédito rotativo do cartão e do cheque especial.

Os juros no mercado de crédito vêm em alta acelerada por causa das seguidas elevações da Selic. Sobem em tamanha escala e engordam a dívida em tamanha velocidade que o devedor corre o sério risco de inadimplência.

Dívidas

Pelos cálculos feitos por Miguel de Oliveira, diretor da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade, após a última alta da Selic para 13,25%,ao ano, quem espetar uma dívida de R$ 1 mil no cartão de crédito com juro de 12,14%, ao mês (295,48% ao ano), sem pagar nada no período, chegará a seis meses com uma dívida de R$ 1.988,67 e, após 12 meses, R$ 3.954,82.

Um cliente que pendurar uma dívida de R$ 1 mil no cheque especial, por um juro de 9,74%, ao mês, (205,06% ao ano) e esquecer a conta por seis meses chegará ao fim desse período com saldo devedor de R$ 1.746,59, que crescerá para R$ 3 050,56, após 12 meses. Em um empréstimo pessoal de R$ 1 mil financiado em seis meses com juro mensal de 4% ou 60,1%, ao ano, o consumidor vai liquidar a dívida pagando valor total de R$ 1.144,56 (seis parcelas mensais de R$ 190,76). Em financiamento de 12 meses, o valor total pago será R$ 1.278,60 (12 parcelas mensais de R$ 106,55).

Fonte:  Diário do Nordeste -Segunda feira, 01 de junho de 2015.


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