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Notícias

Mesmo com inflação, alguns itens se mantêm estáveis

As carnes bovinas pesquisadas também estão entre os itens que apresentaram poucas oscilações de preço nos últimos cinco meses

Está difícil para o consumidor fugir da inflação, que já acumula alta de 5,04% neste ano na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), de acordo com prévia do mês de maio, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15). Mas alguns itens básicos conseguem "escapar" do atual cenário, apresentando poucas oscilações de valor desde o começo deste ano. Dois produtos exemplificam essa situação: o macarrão spaghetti Fortaleza e o sabonete Lux.

Os dois itens estão entre os 20 pesquisados na Dança dos Preços. Para dar continuidade à série, que acompanha mês a mês os valores dos itens em três supermercados da capital cearense, a reportagem foi aos estabelecimentos na última semana do mês de maio para comparar com os preços que haviam sido obtidos em iguais períodos de janeiro, fevereiro, março e abril.

O pacote de 500g de macarrão spaghetti com ovos da marca Fortaleza foi o único item do levantamento mensal que apresentou o mesmo preço em dois dos três estabelecimentos consultados pelo Diário do Nordeste nas cinco consultas realizadas.

Variações

No supermercado A, manteve-se com o preço de R$ 3,58 e no B, R$ 3,59. Já no supermercado C, o alimento era vendido por R$ 3,60 nos três primeiros meses. Nas pesquisas de abril e maio, o macarrão apresentou valor 2,5% maior, custando R$ 3,69.

Situação semelhante foi detectada para o sabonete Lux. No supermercado B, o produto não apresentou variações nos cinco levantamentos, mantendo-se com o valor de R$ 1,14. No supermercado C, o sabonete não estava disponível quando a reportagem visitou o estabelecimento pela primeira vez, em janeiro, mas nos dois meses seguintes foi constatado o valor de R$ 1,29. Já em abril, houve queda de 6,97% no preço do Lux, quando o produto custou R$ 1,20, preço que se repetiu no mês de maio.

O supermercado A foi o único dentre os três pesquisados que elevou o valor do sabonete. Após se manter com o mesmo preço (R$ 1,15) nos quatro primeiros levantamentos realizados, o produto teve uma alta de 52,17% em maio, quando estava sendo vendido por R$ 1,75.

Manutenção dos preços

De acordo com o presidente da Associação Cearense de Supermercados (Acesu), Gerardo Vieira, com a atual crise, as indústrias, a princípio, tendem a aumentar os preços repassados ao varejo. Mas como as vendas não têm se mostrado tão satisfatórias, muitas delas tentam manter suas tabelas de preço para que os varejistas de supermercado mantenham as comercializações em alta.

"A indústria acaba segurando um pouco desse aumento assim como os varejistas também absorvem isso para tentarem manter o mercado aquecido. Claro que não conseguimos fazer isso com todas as indústrias. Algumas simplesmente aumentam sua tabela e o cliente que vai decidir se vai migrar para outro produto ou se vai pagar mais caro", destaca.

Papel higiênico

O pacote com quatro rolos do papel higiênico da marca Floral também está entre os itens com tendência de estabilidade, pelo menos no supermercado B. O produto apresentou o valor de R$ 2,59 nos dois primeiros meses. Em março, caiu para R$ 2,29 e nas pesquisas de abril e maio estava sendo vendido por R$ 2,44, valor 5,79% menor que o constatado em janeiro.

Entretanto, no supermercado C, o papel vem apresentando sucessivos aumentos de preço. Em janeiro e fevereiro, custava R$ 2,69. No mês seguinte, era vendido por R$ 2,75. E em abril e maio, a reportagem constatou que o produto era comercializado por R$ 2,89, ou seja, valor 7,43% mais caro que o apresentado em janeiro. Em nenhuma das visitas feitas ao supermercado A foi constatada a comercialização do produto.

Leite

Apesar de apresentar tendência de estabilização de preços em um dos supermercados, nos outros dois o leite UHT integral da marca Betânia está até 7,72% mais caro. A maior alta foi registrada no supermercado C, onde, nos meses de janeiro e fevereiro, a caixa com 1L custava R$ 2,59. Em março, subiu para R$ 2,79, e o valor se manteve nos meses seguintes.

Carnes

As carnes bovinas pesquisadas pela reportagem também estão entre os itens que apresentaram poucas oscilações de preço nos últimos cinco meses. Entretanto, vale destacar que no supermercado A houve aumento de preço entre abril e maio. Nos quatro primeiros levantamentos realizados, os preços do quilo da alcatra e do coxão mole se mantiveram em R$ 26,90 e 21,90, respectivamente. A pesquisa de maio registrou aumentos para os alimentos pela primeira vez no estabelecimento neste ano, com a alcatra custando R$ 27,99 e o coxão mole, R$ 25,99.

Em maio, o coxão mole também atingiu o maior preço fornecido pelo supermercado C (R$ 22,99 o quilo), apesar de o mesmo estabelecimento ofertar a alcatra por um preço menor (R$ 24,39) que o apresentado em janeiro (R$ 27,99). No supermercado B, a alcatra estava 13,24% mais barata em maio em comparação a janeiro, mas o valor era promocional.

Fonte:  Diário do Nordeste - Por: Murilo Viana - Sexta feira, 05 de junho de 2015.


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