DIRETORIA – GESTÃO 2023-2025

clique aqui para acessar

 

DIRETORIA – GESTÃO 2022-2026

clique aqui para acessar

 
 
 
 
 

Notícias

IPCA deve atingir 8,3% em 12 meses, preveem economistas

A redução de preços nos transportes e a menor pressão dos itens administrados levaram a inflação mensal a desacelerar novamente em maio, segundo economistas, embora os alimentos tenham ficado mais caros no período. De acordo com a estimativa média de 19 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,58% no mês passado, abaixo da alta de 0,71% registrada em abril. As projeções para a inflação oficial do mês, a ser divulgada amanhã pelo IBGE, vão de 0,53% a 0,64% e, se confirmadas, indicam que o IPCA acumulado em 12 meses seguiu em trajetória de escalada. Para essa medida, a expectativa é que a inflação passe de 8,17% em abril para 8,3%. Em maio do ano passado, o indicador mensal avançou 0,46%. No início do mês, o economista-chefe do banco ABC Brasil, Luis Otavio de Souza Leal, esperava alta de 0,50% a 0,55% para o IPCA de maio, mas revisou essa estimativa a 0,62% em função da resistência dos alimentos, que voltaram a subir. Para ele, a inflação do grupo alimentação e bebidas aumentou de 0,97% para 1,2% entre abril e maio. "Tínhamos a expectativa de que a melhora dos preços agropecuários no atacado chegasse mais rapidamente ao varejo, mas houve uma reversão desse movimento." Os alimentos in natura não têm padrão sazonal bem definido e devem ter pressionado o IPCA no mês passado, a exemplo do que mostraram outros índices de inflação no varejo, afirma Leal. Ele destaca o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), da Fundação Getulio Vargas (FGV), no qual o grupo alimentação aumentou 1,08% na primeira semana de junho, ante 0,82% no fechamento de maio. Leal ressalta que o reajuste médio de quase 40% nos bilhetes de loterias da Caixa, em vigor desde o fim de maio, deve ter elevado a inflação do grupo despesas pessoais, de 0,51% para 0,58%. O reajuste dos jogos lotéricos terá efeito maior em junho, diz. Para Eduardo Velho, economista-chefe da INVX Global Partners, os alimentos podem ser uma surpresa desfavorável no IPCA do mês passado, que, em seus cálculos, ficou em 0,56%. "Esse resultado ficará um pouco acima do padrão sazonal e, mesmo com a fraqueza da atividade, a inflação é muito elevada, o que configura uma pressão de oferta." Segundo Velho, o comportamento recente dos preços de alimentação deve manter o IPCA em nível acima da sazonalidade normalmente observada no segundo trimestre. Em sentido contrário ao dos alimentos, a Rosenberg Associados aponta que os preços de habitação devem ter arrefecido em maio, em linha com a menor pressão da tarifa de energia elétrica, passado o reajuste "mais agressivo" no primeiro trimestre do ano. A consultoria estima que o IPCA desacelerou para 0,54%. Outra ajuda importante à inflação no período, acrescenta Leal, do ABC, veio dos transportes, cujos preços recuaram 0,45% no mês passado, depois de aumentarem 0,11% na medição anterior. Nesse segmento, a principal influência de baixa partiu das passagens aéreas, que praticamente repetem a variação registrada no IPCA-15 no fechamento do mês, e devem ter cedido cerca de 23% agora. Além dos bilhetes aéreos, os combustíveis continuaram em queda (-0,7%), ainda que em ritmo menor do que em abril (-0,91%). Ainda no campo de possíveis movimentos de alívio inflacionário, Leal, do ABC, prevê que os artigos de vestuário desaceleraram de 0,91% para 0,78% entre abril e maio,devido ao início de liquidações de inverno, e não descarta que os preços comecem a cair nos próximos meses. "Dado a conjunção das promoções que já começam nessa época com a atividade mais fraca, não podemos descartar deflações nos próximos três meses."

Fonte:  Valor Online - Terça feira, 09 de junho de 2015.


•  Voltar as Notícias
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Federação dos Contabilistas nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia
Av. Presidente Vargas, 583 - Sala 220
CEP: 20071-003 - Centro - Rio de Janeiro / RJ
Fone: (21) 2220-4358 - E-mail: fedcont@fedcont.org.br
Funcionamento: Seg à Sex de 09h às 17h
Filiado a