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Dólar fecha estável com perspectiva de juro aumente gradualmente nos EUA

O dólar fechou praticamente estável sobre o real nesta quinta-feira, com as expectativas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, seja gradual ao elevar os juros compensando o impacto da sinalização de que o Banco Central brasileiro deve reduzir ainda mais o ritmo de intervenção no câmbio.

A moeda norte-americana teve leve variação positiva de 0,03%, a R$ 3,058 na venda, após perder mais de 1 por cento em cada uma das duas sessões passadas. No mercado internacional, o dólar recuava cerca de 0,3% contra uma cesta de divisas logo após as 17h (horário de Brasília). Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,1 bilhão.

"O BC repetiu a dose e aproveitou o momento de bom humor nos mercados externos para reduzir a rolagem (de swaps), o que não é tão surpreendente. A fraqueza da moeda norte-americana no exterior prevalece", afirmou o operador da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa.

Na véspera, o Fed indicou que a economia dos Estados Unidos provavelmente está forte o suficiente para alta de juros neste ano, mas reduziu sua projeção de crescimento econômico. A manobra foi interpretada por investidores como sinalização de que "ele quer subir juros, mas ainda não está confortável para isso", disse Correa.

A reação do mercado foi reduzir as cotações do dólar globalmente, uma vez que postura mais gradual do Fed manteria a atratividade de ativos de outros países. Operadores esperam, de forma geral, que o aperto monetário tenha início em setembro nos EUA.

O bom humor nos mercados externos nesta sessão foi limitado, no entanto, pela crise em torno da dívida da Grécia. Reunião do Eurogrupo para discutir o impasse nesta quinta-feira fracassou e o Banco Central Europeu (BCE) afirmou não ter certeza se os bancos gregos serão capazes de abrir na segunda-feira.

Swaps

Após o fechamento do mercado na véspera, o BC anunciou para esta sessão leilão de até 5,2 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólar, para rolagem do lote que vence em julho. Na última semana, a autoridade monetária vinha ofertando até 6,3 mil contratos e, antes disso, até 7 mil.

O BC vendeu a oferta total no leilão de rolagem nesta manhã. Com isso, repôs o equivalente a 4,187 bilhões de dólares ao todo, ou por volta de 48% do lote total, que corresponde a US$ 8,742 bilhões.

Se mantivesse as ofertas de até 6,3 mil contratos por dia até o penúltimo pregão do mês, como de praxe, o BC rolaria cerca de 74 por cento do lote de julho. Com a oferta menor, essa proporção cairia para por volta de 69%.

Segundo o gestor de um importante banco internacional, a redução da intervenção "não muda a tendência do câmbio, que deve ficar um pouco acima de R$ 3 em função da fraqueza do dólar no mundo. No máximo, suaviza um pouco as quedas, porque adiciona um pouco de risco a quem quer especular na baixa".

Na semana passada, quando aconteceu a primeira redução, analistas interpretaram que o BC indicou que está disposto a tolerar um dólar mais valorizado para incentivar a atividade econômica, via exportações, em um momento em que eleva os juros para domar a inflação.

Fonte:  Brasil Econômico - Sexta feira, 19 de junho de 2015.


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