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Imóveis comerciais devem baixar preços

A desaceleração da economia tem afetado a velocidade de vendas e os preços de aluguéis dos imóveis comerciais da Região Metropolitana do Recife (RMR). A baixa é perceptível em vários segmentos, dentre eles lojas de rua, shoppings e empresariais. Segundo o Índice de Velocidade de Vendas (IVV) divulgado pela Fiepe em março deste ano, os imóveis comerciais do Recife atingiram o menor índice de aquisição desde 2006, com apenas 31 vendidas das 627 ofertas lançadas no mercado. 

A situação fica mais evidente em algumas áreas da cidade, como os bairros do Pina, Boa Viagem e Ilha do Leite, onde a procura caiu bastante após os escândalos envolvendo a Petrobras e o término das obras de estruturação da Refinaria Abreu e Lima e da Petroquímica Suape, principais alvos do mercado de imóveis comerciais na região. O setor aponta que a tendência é de diminuição nos preços e flexibilidade nas negociações. 

Para André Callou, presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi) o problema é reflexo do cenário econômico atual. O mercado não está saturado, mas houve um freio de investimentos por parte das empresas. Quem comprou há uns anos atrás para investir, buscando preços altos agora, vai ter um retorno abaixo do esperado. Quem comprar agora, vai conseguir um preço negociável, afirma. Mas, Callou ressalta que quem deixar para comprar no ano que vem, já corre o risco de pagar mais caro, pois todos os custos da construção civil estão aumentando. 

Já na parte de aluguéis, o sentimento é de saturação. Eduardo Feitosa, da imobiliária de mesmo nome, acredita que o excesso de projetos comerciais que foram lançados num período de 2010 a 2012 e estão sendo entregues este ano, está afetando o segmento. Só no Riomar Shopping temos três grandes torres empresariais, no Shopping Recife também. Claro que vai ter gente interessada, porque Pernambuco ainda está crescendo economicamente, mas se antes era R$ 80 o metro quadrado, agora é R$ 70, detalha. Ele cita ainda a Ilha do Leite e as avenidas Herculano Bandeira e Antônio de Góes, no Pina, como outras áreas que estão sendo afetadas com o excesso de ofertas. 

E a situação está atingindo também pontos comerciais no Centro do Recife. Na Rua da Imperatriz, uma das mais movimentadas da Boa Vista, sete pontos de comércio estão desocupados. A vacância já incomoda Eduardo Catão, presidente da Confederação dos Dirigentes Lojistas do Recife (CDL- Recife). 

Essa é tradicionalmente uma das ruas mais disputadas do comércio do Centro. Existe uma grande rotatividade, mas quando notamos que os imóveis permanecem muito tempo fechados, não é um bom sinal, ressalta. Pare ele, um dos problemas é o preço das unidades, que ainda não estão condizentes com o cenário de retração. Muita gente ainda não entende essa nova realidade. Os proprietários precisam ser mais flexíveis.

Malls 
A alta vacância está presente até nos shoppings da cidade. Segundo Ricardo Galdino, presidente da Associação de Lojistas de Shopping de Pernambuco (Aloshop), este ano, a taxa de vacância nos malls locais deve chegar a 20%, quando o normal é de, no máximo, 10%. O que tem assustado os lojistas são os contratos atuais, muito engessados. O empreendedor fica preso a diversas clausulas. Num ano tão instável, muitos vão evitar esse tipo de acordo. É preciso flexibilizar, esclarece.

Fonte:  Diário de Pernambuco Online - Terça feira, 23 de junho de 2015.


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