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Petrobras sente recuo do petróleo e Ibovespa fecha em queda de 0,6%

A Bovespa operou descolada dos mercados internacionais no primeiro pregão de julho e fechou em baixa, pressionada por Petrobras. A queda das ações da estatal teve como origem o forte recuo nos preços do petróleo após a divulgação do aumento dos estoques nos Estados Unidos.

O Ibovespa fechou em baixa de 0,61%, aos 52.758 pontos, com volume de R$ 5,789 bilhões. Petrobras PN (-4,16%) e ON (-3,63%) ficaram entre as maiores baixas.

O noticiário doméstico também colaborou para o mau humor no mercado local. O governo sofreu nova derrota no Congresso com a aprovação pelo Senado de um aumento salarial de até 78% entre 2015 e 2017 para os servidores do Judiciário.

Além disso, pesquisa CNI/Ibope mostrou queda na aprovação da presidente Dilma Rousseff para apenas 9%, ante 12% em março. É o pior nível de aprovação desde o governo de José Sarney.

A lista de maiores baixas trouxe também Braskem PNA (-4,69%). Um acionista abriu processo coletivo nos Estados Unidos contra a petroquímica, por supostamente divulgar informações falsas. A Braskem é investigada pela Operação Lava-Jato, no esquema de pagamento de propina na Petrobras.

Nos Estados Unidos, as bolsas subiram graças aos dados melhores de atividade, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês), e de geração de empregos no setor privado, compilados pela consultoria ADP. O índice Dow Jones subiu 0,79%, o S&P 500 avançou 0,69%, e o Nasdaq fechou em alta de 0,53%.

A crise da Grécia continuou sendo monitorada pelos investidores. O site do "Financial Times" informou pela manhã que o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, teria mudado de ideia e passou a aceitar as condições exigidas pelos credores internacionais, em carta enviada à Comissão Europeia, ao Banco Central Europeu (BCE) e ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

À tarde, Tsipras mudou o tom no discurso que fez à população grega e defendeu o voto do "não" às exigências dos credores no referendo marcado para domingo.

Apesar da queda do Ibovespa ontem, o analista técnico da Guide Investimentos, Lauro Vilares, afirma que o índice respeitou os 52.600 pontos, que marca o piso da estreita faixa pela qual o mercado oscila desde o início de junho.

"Por enquanto, ainda não saímos da congestão", afirma. O rompimento desse suporte, ou da resistência de 54.200 pontos pode levar o mercado a um processo de ajuste mais intenso, diz Vilares.

O estrategista-chefe do Itaú BBA, Carlos Constantini, comentou ontem, durante apresentação a jornalistas, que a bolsa brasileira é uma opção de investimento "questionável" no curto prazo.

Tomando como base o Ibovespa a 54 mil pontos, Constantini vê um potencial de alta de 17% para o índice neste ano, o que ele considera pouco diante da taxa Selic, hoje em 13,75%, que serve de referência para os investimentos em renda fixa.

Apesar do mau desempenho da economia brasileira, o excesso de liquidez global tem ajudado a alimentar o fluxo de capital externo para a bolsa. Em média, a relação preço/lucro está em 12 vezes, acima da média histórica de 9 vezes. Para Constantini, as melhores oportunidades estão nas ações de consumo básico, commodities e serviços financeiros.

Fonte:  Valor Online - Quinta feira, 02 de julho de 2015.


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