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Demissões correm soltas

Apesar de o governo só ter admitido que a recessão chegou ao mercado de trabalho esta semana, ao lançar o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que permitirá a redução de jornada e salários, a indústria, mergulhada há anos numa grave crise, já vem adotando diversas medidas para diminuir o uso da mão de obra. 

Além das demissões, o corte de turnos, a não renovação de contratos temporários, o banco de horas e as férias coletivas foram os principais mecanismos utilizados pelas empresas, aponta pesquisa da Confederação Nacional de Indústria (CNI) feita com 2.307 empresas na primeira quinzena de abril. 

A entidade apurou que 42% das empresas brasileiras diminuíram o uso de pessoal, sendo que o corte de turnos foi a opção de 38% das companhias pesquisadas; a não renovação de contratos temporários, de 28%; enquanto o uso do banco de horas e as férias coletivas não programadas foram alternativas para 26% das entrevistadas. O levantamento da CNI mostrou, ainda, que o elevado custos das demissões, com 52% das respostas, e a preocupação com a retenção de talentos, com 34% das menções, foram os principais motivos que evitaram os desligamentos. 

Comércio 
Ainda assim, o levantamento da CNI mostra que metade das companhias fecharam postos de trabalho nos últimos seis meses, sendo que, no segmento automotivo, o índice atingiu 73%. Por isso, especialistas avaliam que o PPE foi construído especialmente para atender os setores metalúrgico e metalmecânico, onde estão inseridas as montadoras. Os setores que mais demitiram foram aqueles que produzem bens de maior valor, primeiros atingidos por aumento dos juros e restrição ao crédito. As empresas fizeram ajustes à medida que a crise se intensificou, explicou o gerente de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca. 

Para comércio e serviços, o PPE vai proporcionar uma adaptação do mercado de trabalho ao quadro deteriorado do setor, aposta a Confederação Nacional do Comércio (CNC). Desde a crise econômica de 2008, a folha de pagamentos tem subido a um ritmo maior que a receita do comércio. O faturamento vem perdendo força ano a ano, enquanto os desembolsos com salários e direitos trabalhistas continuam a crescer, explicou o economista da CNC Fabio Bentes. Ele admitiu, no entanto, que não é algo que vá salvar o setor.Mas, vai amortecer um pouco dos impactos negativos que a não adoção de medidas dessa natureza provocaria, analisou. 

Brasileiro paga juro de até 312%

Os brasileiros estão pagando juros mais altos em todas as modalidades de crédito pesquisadas pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) comércio, cartão de crédito rotativo, cheque especial, CBC-bancos financiamento de veículos, empréstimo pessoal-bancos, empréstimo pessoal-financeiras. A taxa média subiu para 6,94% ao mês (123,7% ao ano) em junho, o maior nível desde novembro de 2009. No caso do cartão de crédito rotativo modalidade mais cara do mercado , atingiu 12,54% ao mês (312,75% ao ano), o maior patamar desde março de 2009. Os juros do cheque especial bateram 10,01% em junho (214,9% ao ano), o mais elevado desde janeiro de 2003. Até mesmo a taxa de empréstimos pessoais, considerada uma das menores, aumentou para 4,10% mensais (61,96% ao ano), nível mais alto em quatro anos. 

Fonte:  Correio Braziliense - Edição Digital - Quinta feira, 09 de julho de 2015.


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