Os fundos de investimentos de perfil conservador receberam mais de R$ 8,5 bilhões de captação líquida de pessoas físicas do segmento varejo.
Ao mesmo tempo, as taxas de administração (tarifas) para aportes de até R$ 1 mil seguiram acima de 2,6% ao ano.
No mercado, a percepção é que o investidor pessoa física resgatou dinheiro da caderneta de poupança e aportou uma parte em fundos de investimentos conservadores (curto prazo, DI e renda fixa) para se proteger da inflação alta, de 6,17% somente no primeiro semestre do ano, conforme dados oficiais do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
"Com a perspectiva de juros pós-fixados em elevação, os fundos DI começam a ganhar da caderneta de poupança", aponta o administrador e sócio da Áquilla Asset, Octavio Pires Vaz Filho.
Na média, as carteiras de curto prazo tiveram rentabilidade bruta de 5,89% no primeiro semestre, seguido pelo ganho bruto de 6,01% em fundos DI, e as carteiras em renda fixa exibiram resultado bruto de 6,62%. Já a poupança rendeu 3,63% líquidos, bem abaixo da inflação oficial. Mas o investidor pessoa física de varejo deve ficar atento às taxas de administração cobradas por grandes bancos em fundos de investimentos, que foram ampliadas.
Fonte: DCI - Terça feira, 14 de julho de 2015.