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Crise nas bolsas chinesas pode afetar empregos e valorizar o dólar

Bolsas da China viveram momentos nebulosos nas últimas semanas Reuters

Apesar de estar muito distante fisicamente do Brasil, a movimentação das bolsas chinesas nas últimas semanas deixou muitos investidores preocupados com uma possível desaceleração no mercado da segunda maior economia do mundo.

A cautela, segundo especialistas ouvidos pelo R7, tem em vista que a precarização das bolsas chinesas pode afetar as exportações e o mercado de trabalho nacional.

Em apenas três semanas, somente a bolsa de Xangai somou perdas de R$ 10 trilhões (USS 3,2 trilhoes). Com as baixas das ações, 1.300 empresas acabaram removidas do índice por não terem valor suficiente para que seus papéis fossem comercializados.

O diretor de operações da FN Capital, Paulo Figueiredo, classifica a China como um grande cliente do Brasil e afirma que é necessário estar atento nas movimentações econômicas do país asiático.

Qualquer problema econômico por lá [na China] vai acabar afetando o Brasil de uma forma bem mais preocupante do que a própria Grécia [que vive em um momento de crise mais acentuada].

Segundo o sócio-diretor da Methóde Consultoria Adriano Gomes, o mercado chinês atravessa por uma zona de turbulência. Ele avalia que, caso as variações negativas se tornem uma tendência, o mercado de trabalho nacional pode ser afetado em função das empresas que exportam para a China e seus parceiros internos.

Claramente, que com essas empresas tendo uma queda no volume de exportação, suas fornecedoras de insumos, matérias-primas, mão-de-obra e equipamentos, por consequência, são também afetadas.

Figueiredo tem a mesma percepção de Gomes e explica que uma constante baixa das ações chinesas afeta diretamente a cadeia produtiva nacional. o diretor de operações avalia que os principais prejudicados pelo movimento são os vendedores de commodities matérias primas , que têm o país asiático como grande parceiro comercial.

Com certeza, essa crise afeta muito as empresas, principalmente, as exportadoras e, consequentemente, o emprego desses setores. É tudo, de certa forma, interligado.

Dólar

Além de afetar o mercado de trabalho, os especialistas se atentam para a variação cambial que pode ser causada por uma crise no mercado chinês e afetar quem planeja viajar para o exterior. Gomes afirma que o real vive um momento de variação baseado nos acontecimentos mundiais e isso poderia causar dores de cabeça.

As moedas têm uma flutuação em função da atividade econômica dos países. Com uma atividade que já estava em franca decadência no Brasil, associada com um provável novo problema vindo da China, poderia causa um estresse adicional na cotação do dólar.

Para Figueiredo, uma possível crise chinesa vai fazer com que o dólar se valorize em função de uma procura maior por investimentos.

O câmbio pode ser afetado por uma questão de oferta e demanda, porque em um momento de instabilidade, os investidores procuram por um meio mais seguro e entre eles está o dólar. [...] [Esse cenário] cria mais uma pressão em relação a uma moeda que não é tão forte como a nossa.

Fonte:  Portal R7 - Quinta feira, 16 de julho de 2015.


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