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Dólar fecha na maior cotação desde 2003

Sao Paulo - Sinais de desaceleracao da economia chinesa intensificaram ontem o clima de aversao ao risco entre os investidores, derrubando as bolsas globais e pressionando a cotacao do dolar para cima. Internamente, a preocupacao com o quadro politico e economico do Brasil elevou o grau de tensao no mercado. 

O dolar a vista, referencia no mercado financeiro, fechou com valorizacao de 0,64% sobre o real, cotado em R$ 3,356 na venda. a maior cotacao nominal desde 28 de marco de 2003, quando estava em R$ 3,373 - em valor real (descontadas as inflacoes do Brasil e dos Estados Unidos no periodo) seria em torno de R$ 5,285. 

Ja o dolar comercial, usado no comercio exterior, subiu 0,47%, para R$ 3,364. tambem o maior valor de fechamento desde 28 de marco de 2003, quando estava em R$ 3,372. 

"O mercado se sente desamparado pelas informacoes desencontradas da China. Ha incerteza mesmo. A grande questao que fica e o tamanho da Amao forte" do governo chines sobre o mercado de capitais. Sera que o banco central do pais ja fez tudo o que poderia fazer para conter a queda das bolsas ou ainda pode fazer mais?", disse Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora. 

A China causou uma onda de aversao ao risco pelo mundo depois de a Bolsa de Xangai ter desabado quase 8,5% ontem - a maior queda desde 2007. Tal recuo foi influenciado por temores de que o governo do pais esteja retirando recentes medidas de apoio aos mercados locais. 

O desempenho do mercado chines afetou as bolsas europeias, que tambem terminaram com forte queda, da mesma forma que as norte-americanas. Em Wall Street, o Dow Jones fechou em baixa de 0,73%, aos 17.440,59 pontos, o S&P 500 caiu 0,58%, aos 2.067,64 pontos, e o Nasdaq recuou 0,96%, aos 5.039,78 pontos. Os indicadores conhecidos nos EUA nao influenciaram o mercado acionario do pais. 

Bolsa - E o noticiario domestico trouxe poucas novidades ontem, abrindo espaco para as acoes replicarem o comportamento das bolsas internacionais e cairem. A China foi o mote dos mercados para a onda de desvalorizacao que varreu os indices acionarios pelo globo, levando a bolsa paulista para sua setima sessao consecutiva de perdas. 

O Ibovespa terminou a sessao em baixa de 1,04%, aos 48.735,54 pontos, menor nivel desde 13 de marco de 2015 (48.595,81 pontos). Na minima, bateu em 48.640 pontos (-1,23%) e, na maxima, em 49 298 pontos (+0,11%). No mes, cai 8,18% e, no ano, 2,54%. Nestes sete pregoes no vermelho, acumulou queda de 8,16%. O giro financeiro totalizou R$ 5,905 bilhoes. 

As acoes da Vale, que operaram em alta a maior parte do dia, acompanhando a valorizacao do minerio de ferro logo cedo, acabaram virando e caindo. A ON perdeu 0,18% e a PNA, 0,21%. 

Siderurgicas ja trabalharam com forte queda a sessao toda: Gerdau PN, -3,94%, Metalurgica Gerdau PN, -6,04%, Usiminas PNA, -2,60%, e CSN ON, -4,52%. Petrobras, afetada pelo recuo do preco do petroleo e pela operacao Lava Jato, que agora chegou a Braskem, terminou em queda de 6,04% na ON e de 5,28% na PN, ambas na minima. 

Braskem PNA, com -10,12%, liderou as perdas do Ibovespa nesta sessao. A queda foi motivada pela denuncia do Ministerio Publico Federal de que a Petrobras teria amargado perda de R$ 6 bilhoes no contrato de nafta para a Braskem. 

Juros - O dolar em alta pressionou levemente para cima os vencimentos de curto e medio prazos ao longo do dia, mas no fechamento estes contratos voltaram para perto dos ajustes. Os vencimentos com prazo mais distante mostraram discreto vies de baixa. 

Ao termino da sessao regular, o DI janeiro de 2016 fechou em 14,30%, de 14,29% no ajuste anterior; o DI janeiro de 20147 passou de 13,87% para 13,88%. O DI janeiro de 2021 ficou em 12,98%, de 13,02% no ajuste da sexta-feira. 

Na sequencia do movimento da semana passada, o dolar continuou subindo ontem ante o real, pela quarta sessao seguida, periodo em que o avanco acumulado chega a 6,09%. Ontem, porem, o principal fator a estimular as compras da moeda veio do exterior, mais especificamente das preocupacoes com a China, que pegaram um mercado ja fragilizado pelas tensoes domesticas. 

Os elevados patamares de cotacao atingidos desde a semana passada chegaram a provocar uma realizacao de lucros pela manha, levando a moeda a operar em leve baixa, mas o movimento nao se sustentou e o dolar voltou a subir. O giro financeiro foi fraco no segmento a vista e contido no futuro. (AE)

Fonte:  Diário do Comércio - MG - Terça feira, 28 de julho de 2015.


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