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Levy admite que dívida do país está elevada

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, admitiu, durante palestra na solenidade de aniversário da Escola de Administração Fazendária (Esaf), na manhã desta terça-feira, que a dívida pública do Brasil é alta em comparação aos países em desenvolvimento e mesmo relação a alguns países da Europa. O ministro defendeu que o Brasil seja mais seletivo e passe a medir o resultado efetivo dos gastos a fim de atender as necessidades da população e ao mesmo tempo, evitar que a dívida se torne um "peso, uma preocupação para a economia". Ele destacou que o país vive uma situação estrutural, resultado de erros do passado, da qual ninguém escapa e pesa na avaliação de risco das agências internacionais.

- Estamos em uma questão estrutural, que não tem escapado nem o governo, nem os agentes econômicos, nem o mercado financeiro, nem os empresários. Não escapam as agências de rating que fazem julgamento que você pode discutir, mas tem seu papel e podem influenciar o funcionamento do mercado - disse o ministro, acrescentando:

- A nossa dívida pública tem uma dinâmica sólida e controlável, mas tem volume bastante significativo. Quando nos comparamos com países em desenvolvimento, a nossa dívida pública é grande (....)pode ser comparada a outros países da Europa, mas que estoque de capital maior (...) Precisamos ter uma dinâmica da dívida que não seja um peso, uma preocupação para a economia. Nós sempre temos que estar atentos a isso e pronto a reagir porque nós sabemos que um país com o tamanho da dívida que nós temos, há limites onde essa trajetória pode ir.

Na palestra, o ministro criticou os frequentes refinanciamentos de dívida e obrigações tributárias, concedido em anos anteriores. Segundo ele, isso resultou em um processo de deterioração em toda área da arrecadação.

- Este ano, há uma série de razões, de fatores que tem a ver com o ritmo que a economia já vinha de alguns anos de estímulo fiscal. O governo gastava, gastava e a economia não crescia, Nós estamos reduzindo o ritmo de crescimento do gasto, das despesas discricionárias. Isso exige esforço, sacrifício e escolhas muito sérias, que são necessárias e indispensáveis.

Levy lembrou a decisão do governo de fazer um esforço fiscal menor neste ano e nos seguintes, anunciada na semana passada, e reiterou que as metas de superávit primário (economia para pagamento dos juros da dívida) serão superadas em 2016 e 2017. Segundo o ministro, a equipe econômica tem um enorme desafio pela frente que é elaborar o orçamento para o próximo ano e defendeu uma maior aproximação com o Congresso.

- Temos um desafio enorme, de preparar o orçamento de 2016 ainda com alguns pontos em brancos. Por isso, nós continuamos trabalhando para intensificar o alinhamento de entendimento com o Congresso, o diálogo para encontrar do lado das despesas e das receitas, as condições de fortalecimento fiscal, de segurança fiscal que são o primeiro elemento para avançar. Temos que ter a disciplina que vai reconstruir a confiança e nós vamos fazer isso.

Fonte:  O Globo - Quarta feira, 29 de julho de 2015.


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