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Bolsa volta a recuar e marca perda de 6% no mês

A Bovespa retomou a trajetória de baixa ontem, com investidores preocupados com os dados de crescimento da economia americana e reagindo ao comunicado do Copom, que decidiu manter os juros altos por um período prolongado. A safra de balanços de empresas relevantes do Ibovespa, como Bradesco, Vale e Embraer, garantiu volatilidade ao índice.

"O mercado juntou todos os fatores", comentou o analista da Clear Corretora, Raphael Figueredo, lembrando que a tendência da bolsa ainda é negativa, apesar da recuperação observada na terça e na quarta-feira. O especialista em bolsa da Icap Brasil, Rogério Oliveira, lembra que o mercado segue na expectativa do corte do rating soberano pela Moodys, cujos técnicos estiveram há poucos dias no Brasil. O movimento aconteceria na sequência da decisão da S&P, que colocou a nota soberana em perspectiva negativa esta semana.

O Ibovespa fechou em baixa de 0,69%, aos 49.897 pontos, com volume de R$ 5,846 bilhões. Faltando apenas um pregão para o encerramento de julho, a bolsa brasileira acumula perda de 6,0% no mês. No ano, recua 0,2%.

Entre as principais ações do índice, Vale PNA (-4,63%) liderou as perdas do dia, seguida por Petrobras PN (-2,33%), Bradesco PN (-1,99%) e Itaú PN (-1,24%), enquanto Ambev ON subiu 0,85%.

A Vale registrou lucro líquido de R$ 5,14 bilhões no segundo trimestre, o que representa um aumento de 61,4% sobre igual período do ano passado. A receita somou R$ 21,44 bilhões, recuo de 3% na mesma base de comparação. O Credit Suisse considerou o resultado da Vale bastante forte, destacando redução de custos e preço realizado acima do mercado. "A companhia fez o dever de casa. Mas, apesar do balanço positivo, o ambiente para o minério de ferro ainda é desafiador", comentou Figueredo, da Clear.

Já o Bradesco fechou o segundo trimestre com lucro líquido contábil de R$ 4,473 bilhões, um aumento de 18,4% sobre o mesmo período do ano passado. A projeção média de analistas consultados pelo Valor era de lucro de R$ 4,427 bilhões.

Embraer ON (-5,46%) figurou entre as maiores baixas do dia. A fabricante de jatos trouxe lucro de R$ 399,6 milhões no segundo trimestre, avanço de 24,9% na comparação anual. A receita da empresa somou R$ 4,66 bilhões nos meses de abril, maio e junho, alta de 18,6%. Os números ficaram aquém do esperado, especialmente no segmento de defesa e segurança.

No exterior, o PIB dos Estados Unidos lançou mais lenha na fogueira no debate "quando o Fed vai subir a taxa de juro básica". O país cresceu 2,3% no segundo trimestre -a previsão dos economistas era de alta de 2,7%. Porém, o número do primeiro trimestre foi revisado de contração de 0,2% para expansão de 0,6%. Em Nova York, o índice Dow Jones caiu 0,03%, o S&P 500 ficou estável e o Nasdaq fechou em alta de 0,33%.(Colaborou Suzi Katzumata)

Fonte:  Valor Online - Sexta feira, 31 de julho de 2015.


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