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Dólar volta a subir: R$ 3,37

Numa sequência de volatilidade, depois de cair na véspera, o dólar fechou ontem em alta, com o anúncio de que o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 2,3%, no segundo trimestre, em bases anualizadas. Com a notícia, a moeda se fortaleceu em todo o mundo diante da expectativa de que o banco central norte-americano, o Federal Reserve, possa iniciar em setembro o processo de alta dos juros básicos no país, que tem permanecido perto de zero desde 2008. No Brasil, a divisa teve alta de 1,25% e terminou o dia cotada a R$ 3,371, o maior patamar desde 27 de março de 2003. Na semana e no mês, há alta acumulada de 0,72% e 8,43%, respectivamente. No ano, a moeda subiu 26,79%. 

A alta foi generalizada, com a preocupação de que o aumento de juros dos EUA não passa de setembro, explicou o gerente de Câmbio da Corretora Treviso, Reginaldo Galhardo. Se a maior economia do mundo oferecer juros mais altos aos investidores, muitos dos recursos alocados no Brasil vão migrar para aquele mercado, que é muito mais seguro. 

Para Galhardo, o mercado deixou de avaliar quando os EUA vão começar a aumentar os juros e passou a especular quando será a segunda elevação. O que os investidores vão precificar agora é quantas altas serão e qual é o percentual que o Fed vai aplicar, disse. Várias moedas, inclusive o euro, recuaram diante do dólar ontem, apesar de o dado do PIB americano ter vindo abaixo do que especialistas previam. As apostas eram de alta de 2,5%. 

No Brasil, conforme o especialista, além da influência externa sobre o câmbio, ainda houve o efeito da crise política e dos dados ruins do Tesouro Nacional, que ontem anunciou deficit de R$ 8,2 bilhões em junho, o pior resultado da séria histórica iniciada em 1997. O governo central, pela primeira vez na história, acumula saldo negativo também no semestre, de R$ 1,6 bilhão. Vamos continuar na corda bamba. Vai ser difícil ter refresco no mercado de câmbio este ano, assinalou. 

Na opinião de Galhardo, o dólar vai ultrapassar a barreira dos R$ 3,40 e ficar numa banda psicológica entre esse valor e R$ 3,50. Se superar isso, acho que o Banco Central vai ter que intervir para coibir a especulação e para o mercado não entrar em pânico. A autoridade monetária precisará fazer leilões extraordinários de moeda para dar liquidez às operações, pontuou. 

Bovespa 
No sentido contrário do dólar, a Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) voltou a fechar no vermelho no pregão de ontem, após duas altas seguidas. Ontem, o Ibovespa, principal indicador dos negócios, recuou 0,69%, para 49.897 pontos. O dia foi de fortes emoções, em um pregão que abriu em alta pela manhã, puxado pelo resultado positivo da Vale, que divulgou lucro de R$ 5,14 bilhões no segundo trimestre (veja matéria ao lado). 

Contudo, as notícias dos Estados Unidos jogaram um balde de água fria no otimismo. Depois de dispararem quase 8% na máxima do dia, as ações da Vale despencaram quase 5%, com as ordinárias fechando com recuo de 4,90% em R$ 17,45 e as preferenciais caindo 4,63%, cotadas a R$ 14,41. Para piorar, perto do fim do pregão, o Tesouro Nacional anunciou o deficit recorde do governo central. 

Fonte:  Correio Braziliense - Edição Digital - Sexta feira, 31 de julho de 2015.


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